Com Guto Ferreira, depois de Daniel Paulista e António Oliveira, o Remo mantém a média de 3 técnicos e pelo menos 1 interino a cada temporada no comando do time. É o 71º dos últimos 20 anos no Baenão.
Carinhosamente chamado de “Gordiola”, é um técnico referendado pelo próprio currículo, apesar da baixa em sua cotação nas últimas temporadas.
Uma das virtudes do novo técnico é a fácil liderança. Isso vai ser importante na transição do projeto de jogo. Transição essa que tem Flávio Garcia como intermediário na sua interinidade para esta quarta-feira (24/09), contra o Volta Redonda (RJ), com alguma ingerência do Gordiola.
Por enquanto, já vale o ganho da ausência de António Oliveira, que deixou um desserviço na reconstrução do time!
Trajetória
Em julho de 2023, António Oliveira foi escolhido o “técnico do mês” na Série A, ao comandar o Cuiabá (MT) em uma sequência de 4 vitórias e 1 empate. Foi a apoteose do técnico português no futebol brasileiro.
Nos últimos 19 meses, porém, está em uma sucessão de fracassos nos comandos de Corinthians (SP), Sport (PE) e, por último, Remo. Oliveira já não tinha dado certo também no Coritiba (PR).
Acesso
Entre os azulinos mais influentes na vida do clube, há aqueles que entendem ainda não ser o momento ideal para a ascensão à Série A, porque o Remo precisa se estruturar para não “bater e voltar”.
Em contraposição, há os que bradam pelo “acesso já” e que renovam as esperanças com a troca de António Oliveira por Guto Ferreira.
De fato, o Remo não está pronto para a Série A. Em caso de acesso, teria que encarar o principal campeonato do país com seus tantos improvisos estruturais e organizacionais. Entretanto, teria dinheiro bastante para acelerar os processos de estruturação.
Na contramão dos imediatistas, o clube executa um projeto para resultados a médio e longo prazos. Em clubes de massa, não se executa política estruturante no futebol sem visão, convicção e coragem, sem pagar o preço de ser alvo de pedradas.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 23/09/2025
Que burrice alguém não querer subir d serie. Claro q o Remo ainda não está preparado para a A…tão pouco para a própria B o Remo está infraestruturalmrnte e organizacionalmenye preparado, mas pelo jeito vai se manter no mínimo na B mais 1 ano….mesmo q caia , se se classificar para A, de volta para a B é mais grana q entra e mais fundos para poder melhorar justamente a estrutura, profissionais e organização, adiantando um projeto para daqui a 3 , 4 anos ter um clube pronto para disputar a A….se subir e conseguir se manter por algumas temporadas então melhor ainda. Na minha visão, a preocupação é administrativa…é pensar como uma empresa, profissional…esse é o maior problema do Remo, são todos amadores, coxinhas, e não sei se vão querer peder poder de decisão.