O técnico Marcelo Cabo concedeu entrevista após o empate do Remo em 1 a 1 com o Cametá, em jogo válido pela semifinal do Campeonato Paraense.
Cabo falou sobre a dificuldade do gramado e a estratégia utilizada pela equipe para enfrentar o adversário, que impôs uma pressão nos minutos iniciais da partida e abrindo o placar no início da etapa final.
“A gente sabia da dificuldade que iríamos encontrar, ainda mais com um gramado que não propicia um jogo de futebol de qualidade. Graças a Deus, não choveu. A escalação foi pensada em uma linha de quatro atrás, com dois volantes com mais força física, para recuperar a bola que ficava viva o tempo todo”, disse.
“Analisamos o adversário e vimos que eles colocam sempre bolas na área, por isso também optamos por escalar o (Diego) Ivo, que é muito bom na bola área. Começamos o jogo desconcentrados, até porque se adaptar ao novo ambiente demora alguns minutos. Depois começamos a entrar no jogo, com um 4-2-3-1, com Muriqui encostando no Fabinho”, analisou.
O técnico também comentou sobre o desempenho da equipe no segundo tempo e apontou que o Remo poderia ter saído com uma vitória mais tranquila.
“No segundo tempo, foi outra história. Apesar de termos levado um gol, acho que daria tranquilamente para sairmos de campo vencendo por 4 a 1. Perdemos um pênalti e mandamos duas bolas na trave, então fizemos um grande segundo tempo”, falou.
“Tomamos um gol e tivemos coragem de ir para cima e conseguimos o empate com um belo gol do Raí (Lopes). Apesar disso, um empate aqui fora de casa não chega a ser um mal resultado, já que vamos definir em casa e somos muito fortes dentro do Baenão”, comentou.
Diferente do jogo contra o Caeté, quando Marcelo Cabo fez duras críticas sobre a atuação do trio de arbitragem, o comandante azulino elogiou a conduta do árbitro Marco José Soares de Almeida.
“Queria elogiar hoje, diante do microfone de vocês, a atuação do Marquinhos (Marco José Soares de Almeida). É isso que a gente espera, uma grande arbitragem. Para mim, ele está entre os melhores árbitros do Pará e tem um caminho brilhante. Apitou o jogo sem alarde, com os cartões na hora certa. Só contesto o acréscimo, porque nunca vi um goleiro pegar um pênalti e pedir 5 minutos de atendimento. A cada defesa do goleiro deles, era um atendimento. Quero deixar só essa contestação aqui, para que a arbitragem possa coibir. No segundo tempo, só de atendimento, foram uns 10 minutos de jogo parado, fora as substituições. Marquinhos deu 6 minutos e a gente respeita isso”, destacou.
Por fim, na avaliação do técnico, o time terá condições de fazer uma boa partida, após ter tirado alguns titulares no decorrer da partida, já prevendo a necessidade para o jogo de volta, em Belém.
“Muriqui teve uma pausa boa para recuperar. Pedro (Vitor) também, que estava com a perna pesada, conseguiu recuperar. Era isso que a gente precisava, do retorno da plenitude dos dois. Richard (Franco) ainda tem a perna pesada, com incômodo, preferimos não arriscar. Claro que se fosse um jogo valendo tudo, iríamos com a força máxima, mas não era o caso. Galdezani também precisava recuperar e Leonan só usaria em uma emergência grande”, encerrou.
O Liberal.com, 21/04/2023
Nossos atletas precisam treinar penalidades com urgência e evitar tomar gols de bolas cruzadas na área!
Falou, falou e não tocou no lanche principal. Quase todos tiveram oportunidades, minutados, nesse início de temporada, menos os goleiros reservas, nem quando time foi os reservas eles foram utiluzados, quem achava que eram as laterais o ponto fraco. Os buracos, os curto circuitos, que eram sutilezas, explicitou, a golerada reserva deve ser muito remo que os caras, mesmo assim, insistem com Paredão, essa erva que o Remo consome é tão poderosa que faz viagem esplêndida, não, ele vai se recuperar, o Paredão vai!. 2022 em 2023, a reprise, talvez, tudo por uma campanha, que coisa.
Só de ninguém ter quebrado uma perna nesse campo já é uma vitória.
O rendimento da equipe foi longe de ter feito um grande jogo, mas de fato, o campo não vale nada, a bola não rolava, prendia no capinzal alto, e condicionou um nivelamento técnico por baixo, beneficiando o mandante, o Cametá, e prejudicando o mais técnico, o Remo. Mesmo nas condições ruins e apesar do equilíbrio, por conta das condições do capinzal, foi o Remo que teve as melhores condições de marcar gols. Concordo com o treinador em parte, porque não foi um grande jogo no primeiro tempo e nem no segundo. Contudo, pelas chances daria para o Remo sair vencedor.
Mas não explicou entrar com um bando de atacantes sem ninguém para armar. Time nitidamente mal escalado e a formação visivelmente nunca treinou junto. Além disso expôs jogadores importantes a se machucar naquele gramado todo irregular. Inclusive o Fabinho saiu com dores no joelho. Mesmo o time não conseguindo criar jogadas resolveu mexer somente aos 25 do segundo. Jogo pífio do Remo, só não perdemos por que o cametá é muito ruim
Sinceramente, nao entendi a escalacao do Remo, alguém do departamento, pode explicar? muriqui para armar, depois de ter dois ou tres que podem fazer o papel, é simples, um tempo para o fabinho e outro para o muriqui, nao inventa moda treinador, nao vai fazer besterol contra o Corinthians, cadê o Richard? o Remo nao tinha empatado o jogo, se a escalacao fosse outra.
Comments are closed.