Remo 0×1 Paysandu (António Oliveira e Marcelinho) – Foto: Igor Mota (O Liberal)
Remo 0×1 Paysandu (António Oliveira e Marcelinho) – Foto: Igor Mota (O Liberal)

António Oliveira estreou sabendo pouco sobre o Remo e menos ainda sobre o Re-Pa. Fez uma estreia inoportuna para ele e para o time. Não há justificativa aceitável, já que o português tinha à sua disposição uma comissão permanente para consultar.

Enquanto o novo técnico faz suas descobertas e intervenções, o Remo entra em uma mutação perigosa. Pelo que externou na entrevista coletiva, Oliveira vai experimentar novas alternativas, tanto de peças e como de formatação, para restabelecer o encaixe.

Assim como pode recolocar o time nos eixos, também pode perder o rumo. O momento é delicado e o jogo de domingo (29/06), em Minas Gerais, contra o Athletic (MG) vai dizer sobre o futuro do Leão no campeonato.

G4

Apesar de não ter pontuado nas 2 últimas rodadas, o Remo se manteve apenas 1 ponto abaixo do G4. Porém, agora ganhou uma concorrência mais acirrada. A próxima rodada terá 4 times com possibilidade de ultrapassar os azulinos – Chapecoense (SC), Atlético (GO), Ferroviária (SP) e América (MG).

Erros

Pelos erros técnicos, o volante Luan Martins corre sério risco de ser barrado, para o provável retorno de Jaderson. Para a zaga, com o zagueiro Klaus novamente lesionado, parece automática a volta de Reynaldo, mas Kayky também é candidato.

Discreto

Pedro Rocha vem repetindo atuações discretas no ataque do Remo, muito abaixo do que mostrou nas suas melhores jornadas pelo Leão. Mesmo sem marcar nos últimos 4 jogos, o atacante segue em destaque na artilharia da Série B, com 6 gols.

Festa

A repercussão nacional de mais um Re-Pa extremamente festivo no espetáculo das torcidas foi gratificante para todos do futebol paraense. Mais de 45 mil pessoas em um estádio dividido meio a meio, com a energia própria dos grandes clássicos. Daqui a 4 meses, novo duelo na Série B, ocorrendo entre o Círio e a COP-30. Visibilidade máxima!

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 24/06/2025

5 COMENTÁRIOS

  1. O rendimento do Pedro Rocha comecou a cair quando sacaram o Vizeu em detrimento ao Adailton.

    O Adailton tem que entrar no segundo tempo como ponta (e olhe la!).

    O Adailton anula o Pedro Rocha e acaba com o ataque do Remo.

    • Concordo. O Vizeu mesmo sem o rendimento que muitos esperavam e criaram expectativa, tem muita qualidade técnica e mobilidade saindo da área para os lados, abrindo espaços na defesa adversária para penetração dos compromissos e finalização. Queiram ou não pelo nome, fama e mesmo qualidade técnica entendo que desperta cuidados e muita atenção das defesas adversárias, com um marcando e outro na sobra e desse modo facilita o ataque de outros companheiros. Adaílton, ao contrário é estático e sem mobilidade, sem melhores condições fisicas, mesmo já com tempo para isso, anda em campo e facilita marcação dos adversários não só npara ele como para todo ataque do Remo. Sem dúvida, Adaílton é jogador para segundo tempo com o time jogando de forma reativa, no contra-ataque. Tem que entrar outras peças e outras variações na forma de jogar precisam acontecer, pois pelo jeito os times já estudaram e conhecem a forma de jogar do Remo e conseguem superar o Remo. Os resultados estão aí como indicador desse momento e das necessidades de mudanças.

  2. Pedro Rocha, Adailton, Janderson tem que trabalhar a finalização, o acabamento, que são precários, nem todo jogo você vai ter chances a vontade para acertar uma. Não ganha jogo, o belo drible, a Bela jogada, a quebra da defesa se no final caga na finalização. O jogador, deveria rever seus jogos, para vê onde estão errando, que precisam melhorar e se aplicar mais. Acredito que o treinador, aplica, corrigi a tática de jogo, a execução tem que ser do jogador, tipo as antigas tabuadas e ditados, o cabra repetia até ficar craque ou era rebaixado. Pedro Rocha, Adailton pecam nós mesmo erros, finalizações, mano desse jeito não tem técnico ou junta técnica que jeito. Pavani, que meio campista sem criatividade, toque certo, para traz, como avançar, assim mano, quebra qualquer treinador, como diz o Skank, o meio campo e celebro, mas com o Pavani, é difícil, a esperança é o Regis, mas está quebrado. E portuga, vai te que se virar nos trintas e bote trintas, até porque, a rabeta está batendo também e o próximo adversário, é um portuga, que está estreando no Brasil e já bateu em dois e com autoridade. Estou na torcida pelo bom desempenho, agora, se deixar a turma do mesmo de sempre ditar as regras, vais levar ferro. Do Sport para Remo, acredito que não deve se diferente, intromissão demais de gente de fora, a atrapalhando, principalmente quando está bem, é bom ficar sempre com dos pés atraz.

  3. Portuga, aqui, acredito que deves saber, existe uma tal de panela, tipo são esses os cabras e mais ninguém e olha, para tirar a tampa, é complicado e no Remo, é pior ainda, tem dono com apoiadores, aqueles cabras que já vem de temporada passada, conseguiram alguma coisa, querem se perpetuar, porém, sem evoluir, manter o curral. Se não queres ser jantado, não te faz leso, olho no bacalhau e que bacalhau.

  4. Não, Ferreira. O jogo contra o Athletic não vai definir os rumos do Remo como você quer colocar na cabeça do torcedor, já jogando o veneno para conturbar a situação. O Remo tem um ponto a menos que o último do G4. Vamos jogar a 14a rodada de 38 rodadas que o campeonato possui. O Remo começou bem o campeonato, mas é natural que em um campeonato longo como a série B oscilação. Eu, em particular, sabia que isso aconteceria. Então, na minha opinião, entendo que isso não definitivo, isto é, não determinará rumo nesse momento. Quanto as mudanças que o treinador possui intenção de fazer, entendo serem naturais e necessárias. Nos últimos quatro jogos foram três derrotas e uma vitória. Nos três últimos jogos em casa se têve um empate, uma vitória e uma derrota. Nitidamente o time caiu de rendimento. Então se já prévia que o time não ia ganhar ou não perder sempre, que a oscilação era previsível, motivos não faltaram, principalmente pela súbita saída do treinador anterior. Com a queda do rendimento da equipe, demonstrada pelos últimos resultados é, na minha opinião, muito oportuno mudanças de sistemas de jogo e de jogadores também, afinal se investiu alto em um plantel e tem jogadores que possuem condições de entrar e querem oportunidades. Se um novo esquema de jogo, com novas peças, custar alguns resultados adversos, também é natural, o momento do campeonato ainda permite, na minha opinião. O que não pode é dar continuidade ao que não está mais funcionando bem. Portanto, não dá para queimar o novo treinador por tentar modificações que é o qua imprensa já está tentando fazer, com essa matéria e também de outro jornalista ao chamar o treinador em sua matéria de deselegante por dizer da superioridade técnica do Remo em relação ao Payssandu . O que ele queria? Que o treinador exaltasse o Payssandu e depreciasse o Remo? É preciso observar que o Remo por muitas rodadas ficou no G4 e atualmente apesar da queda rendimento está entre os dez primeiros, exatamente em 8o, ao passo que o Payssandu, em várias rodadas está na lanterna. O que interpretar desse robusto indicador? Derrotas de times da parte debaixo na classificação contra times da parte de cima acontecem. Vamos dizer que o Goiás está melhor ou pior que o Athletic?

Comments are closed.