Há 8 rodadas, o Remo joga dentro de um sistema de transições rápidas, contra-ataques letais e avanços pelos lados do campo. Nada revolucionário, mas extremamente funcional com as peças disponíveis no elenco.
Nesse sentido, a capacidade de recuperação de bolas no meio-campo se junta à velocidade nas ações ofensivas.
O sistema funcionou muitíssimo bem nos 6 primeiros jogos de Guto Ferreira como comandante. Foram 6 vitórias, quase todas sustentadas por desempenho de bom nível. No 7º jogo, houve o empate com a Chapecoense (SC), dentro de casa, apesar da boa atuação coletiva.
Na 8ª partida, contra o Novorizontino (SP), surgiram fragilidades que ainda não eram visíveis. Sem o volante Caio Vinícius na luta de meio-campo e sem o atacante Diego Hernandez ajudando Pedro Rocha e Nico Ferreira na frente, o Remo não lembrou a agressividade dos jogos anteriores.
A boa notícia é que a dupla ausente daquele confronto estará em campo neste sábado (15/11), contra o Avaí (SC), no estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC).
Os sites de projeções dão ao Remo 59% de chances de acesso, abaixo da Chapecoense (SC) e do Coritiba (PR), que aparecem com 68% e 99%, respectivamente. Para que isso se confirme, será preciso reativar o sistema!
Blog do Gerson Nogueira, 14/11/2025


