Quando o torcedor azulino critica António Oliveira, está – na prática – estabelecendo uma diferença com o seu antecessor, Daniel Paulista, o que é uma injustiça.
A frustração advinda da saída de Paulista rumo ao Sport (PE) não pode ser direcionada para seu sucessor, que foi o profissional buscado pelo Remo para comandar o time na sequência da Série B.
António Oliveira tem perfil profissional diferente de Daniel Paulista. Para começar, trouxe um retrospecto recente negativo, com passagens ruins pelo Corinthians (SP) e pelo próprio Sport (PE). Daniel vinha de trabalhos satisfatórios quando chegou ao Remo e tornou-se unanimidade pela excelente condução da equipe por 11 rodadas.
Daniel teve tempo para trabalhar, beneficiado pela paralisação de 2 semanas no Parazão por imbróglios no TJD-PA, enquanto Oliveira já chegou sob pressão.
O português comanda o Remo desde o clássico Re-Pa, na 13ª rodada, cujo resultado talvez seja a causa da antipatia cultivada pelo torcedor. Poucos lembram que ele havia acabado de assumir o time, mas a quase totalidade da torcida o culpa pela derrota considerada – até hoje – inaceitável para o rival.
O período de adaptação ao clube e o tempo necessário para conhecer o elenco também contribuíram para resultados que, no geral, são inferiores aos de Daniel Paulista, que deixou o Remo com 20 pontos ganhos, despedindo-se na 11ª rodada, após a vitória sobre o Operário (PR), por 2 a 1, no Mangueirão.
Em 5 jogos, Oliveira já acumulou 1 vitória, 1 derrota e 3 empates, sendo 2 deles dentro de casa, contra Cuiabá (MT) e Novorizontino (SP). Foram 6 pontos conquistados em 15 possíveis, mantendo um aproveitamento apenas razoável, mas que pode melhorar sensivelmente em caso de um bom resultado nesta quinta-feira (24/07), contra o Avaí (SC).
A escolha dos titulares e a definição de um modelo de jogo também são pontos muito questionados no trabalho de Oliveira. Ele precisa apresentar soluções imediatas, capazes de fazer o time voltar a render ofensivamente. Para isso, precisa de alternativas confiáveis para colocar em campo.
As situações do meia Régis, do volante Cantillo e do atacante Marrony, todos com problemas físicos que impedem a regularidade, fazem com que o Remo tenha sistematicamente que modificar a estrutura do time durante os jogos. Nos 3 últimos jogos, esses problemas prejudicaram a atuação da equipe azulina.
Além do baixo desempenho técnico, o time tem sofrido acentuada queda de rendimento físico, cada vez mais essencial para obter vitórias na Série B. Está óbvio que António Oliveira e sua comissão técnica precisam dar prioridade máxima ao condicionamento da equipe.
Leão segue em alta
Análises que circulam na internet, principalmente nas redes sociais, primam pelo estardalhaço em relação à campanha do Remo – a melhor do clube no Brasileirão em muitos anos. Começam a surgir pitacos excessivamente negativos sobre a trajetória do Leão.
O fato é que, para surpresa de muitos, o remistas vivem um momento interessante na Série B. O time está com a mesma pontuação da Chapecoense (SC), 4ª colocada, com 26 pontos, e 5 atrás do Novorizontino (SP), com 31 pontos, na 3ª posição.
Um levantamento do Departamento de Matemática da UFMG dá 19% de chances de acesso ao Leão, o que é um excelente percentual. São boas notícias, que precisam ser observadas de um ponto de vista mais racional, pois mal divulgadas e analisadas, acabam perdendo o real significado. Recomenda-se calma e prudência aos navegantes de primeira viagem.
Blog do Gerson Nogueira, 22/07/2025
Tods os jogadores do plantel precisam melhorar fisicamente,ate Jaderson que voltou bem abaixo de seu rendimento de antes da contusão.ALERTA LIGADO!!!!
O Remo não tem preparador físico , o próprio treinador deveria ter seu preparador físico. O preparador físico permanente do Remo é fraquíssimo então o Braz deveria contratar um profissional de seleção brasileira.
Na entrevista do Braz ele quiz borrifar o extintor de incendio na panela de pressão da torcida em cima do Vizeu e do treinador ele quer permanecer com os dois quando decidir mudar o Remo ja estará na boca z4. A torcida queria ouvir do executivo a dispensa do vizeu e do treinador…
A comparação é inevitável caro Gerson, o Oliveira já tem mais de um mês no comando do time,, já era para ter mostrado algum trabalho mesmo mudando todo o esquema de jogo anterior. Concordo q gde parte dessa situação é culpa da diretoria q trouxe um técnico com perfil totalmente diferente do seu antecessor, mas temos material humano para performance melhor. Qto ao preparo físico, só agora virou prioridade??, essa história já se arrasta desde o começo do Parazinho…e foi um dos motivos q fizeram o Paulista adotar um esquema de jogo com compactação de linhas a partir do meio com jogo reativo….para diminuir o problema da condição física do plantel ( o q a maioria das pessoas não sabem é q o perfil dej jogo do Paulista não é o q ele implantou bo Remo )
Esse Gerson Nogueira deve estar analisando outro time, só pode ser……Dizer que o Remo ainda está em alta, é piada, é querer brincar com a cara do torcedor remista…Todo mundo está vendo o Remo despencar pela tabela, e o cara tem a cara de pau de dizer que o Remo está bem….Ora vá…..pra bem longe……Gerson, vai lá pro chiqueiro, junto com a mucura pirenta, vender bolsas pra rodar na zona
Da parte física, a diretoria tem parcela de culpa por não ter esse setor profissionalizado há mto tempo , pois há mais de uma temporada já vemos esse problema acontecer, tb por contratar alguns jogadores , (ora com capacidades técnicas ou não), ou bichado ou inativos há um tempo ou sem condições físicas ideias ( Regis, Marrony, Cantillo, Vizeo)…..Porém, os jogadores tb tem parcela de culpa pois deveriam se doar dobrado ao clube ao qual representam para mostrar para q vieram…..e finalmente ao Tecnico q deveria tentar minimizar ao máximo esse problema enquanto ele persistir, quer seja colocando jogadores com as melhores condições físicas para jogar, quer seja mudando o esquema de jogo para melhorar a performance ( como o Paulista fez)