Remo 0×0 América-RN (Muriqui) – Foto: Igor Mota (O Liberal)
Remo 0×0 América-RN (Muriqui) – Foto: Igor Mota (O Liberal)

O Remo empatou em 0 a 0 com o América (RN), em casa, nesta quinta-feira (08/06) e se manteve na “lanterna” da Série C do Brasileirão. Embalado pelas arquibancadas, o Leão até agrediu mais o adversário, mas não conseguiu concretizar as chances de gol quando foram criadas.

O técnico Ricardo Catalá optou por deixar o volante Pablo Roberto, referência técnica da equipe no início do ano, no banco. Para o seu lugar, o treinador escalou o atacante Fabinho, que fez dupla de ataque com Muriqui no último terço.

A modificação, pelo menos na primeira metade da etapa inicial, pareceu ter prejudicado o Leão. A equipe azulina perdia embates importantes no meio-campo e viu o América (RN) levar perigo ao gol de Vinícius. A mais clara das oportunidades de gol ocorreu aos 21 minutos, quando Gustavo Ramos, ex-Remo, cabeceou a bola raspando a trave azulina.

A partir disso, o Remo passou a crescer na partida. A postura mudou muito pelo o posicionamento de Muriqui, que passou a atuar mais no meio-campo, ajudando nos embates contra o adversário. Mais recuado, o camisa 10 do Leão passou a municiar os atacantes Fabinho e Pedro Vitor, que tiveram as chances mais claras para abrir o placar.

Aos 34 minutos, Pedro Vitor recebeu na direita, cortou para o meio e arriscou para o gol, em bola que passou próximo à meta adversária. O mesmo destino teve um lance de Fabinho, aos 48 minutos, que fez boa jogada individual pela esquerda.

Apesar da produtividade, os times foram para o intervalo sem alterações no marcador.

Pablo Roberto recebeu mais um voto de confiança no retorno para o segundo tempo, entrando no lugar do volante Claudinei. A mudança, como esperado, deu mais mobilidade ao meio-campo azulino, que agrediu mais o adversário na parte final.

Em poucos minutos, Pablo Roberto se destacou no setor. Jogando principalmente pelo lado esquerdo, o volante ajudava Muriqui a servir os atacantes, que tiveram chances claras de gol, como quando Fabinho finalizou bem, aos 7 minutos, e Pedro Vitor quase marcou, aos 17 minutos. No entanto, o zero no placar permanecia!

Com o tempo, o Remo passou a entrar na pressão das arquibancadas. Para tentar buscar o gol da vitória, Catalá até colocou mais velocidade ao time, com as entradas do atacante Jean Silva e do volante Richard Franco, mas o Leão deixou de finalizar ao gol.

O volume de jogo azulino era “enganoso”, rondando a área adversária, mas não concretizando o lance quando necessário.

Em meio a busca pelo gol, que acabou não saindo, o Remo quase foi vazado na reta final. Aos 34 minutos, Wallace Pernambucano arriscou com perigo para a meta de Vinícius, mas a bola foi para fora.

O resultado deixou insatisfeita a torcida que compareceu ao Baenão. O placar, no final das contas, foi ruim para os dois times. Ambos continuam na zona de rebaixamento da Série C, sendo que o Remo está na última colocação, com 5 pontos conquistados em 7 jogos, enquanto os potiguares estão na 19ª posição, com 6 pontos ganhos.

O Leão volta a campo neste domingo (11/06), a partir das 16h30, para enfrentar a Aparecidense (GO), no estádio Annibal Toledo, em Aparecida de Goiânia (GO). O jogo é válido pela 8ª rodada da Série C e terá transmissão ao vivo pela DAZN. Clique aqui para fazer sua assinatura agora.

O Liberal.com, 08/06/2023

6 COMENTÁRIOS

  1. Me pergunto até agora…. Quem foi pior no jogo? Técnico sem comando, tentando adivinhar o que fazer, presidente inerte e lerdo sem comando nenhum e um time pra lá de mediocre

  2. Nesse jogo não tinha outro resultado se não a vitória contra os americanos, se esperava um time do Remo com sangue nos olhos, mas puro engano, ilusão ter esperança em um plantel de Belas Adormecidas.

    Não há como dizer um jogador sequer que tenha jogado bem nessa partida, mas tem como citar os piores.

    Vinícius: estava doido para levar gols, por pelo menos duas vezes quase consegue.

    Lucas Mendes: um especialista em cruzar na mão do goleiro adversário.

    Wendel Lasmar: apavorado em campo, deve ter saído com a cueca toda suja.

    Richard Franco: grosso e displicente, parecia que estava em um coletivo.

    Jean Silva: horrível, joga em favor do adversário porque é um destruidor de ataques, parece que tem problema de coordenação motora ou de cabeça.

    Muriqui foi muito ruim, parece que a idade pesou, pois só caia durante o jogo.

    Se não contratarem reforços pedidos pelo Catalá será só sofrimento e no final agradecer aos céus se o Remo permanecer na série C.

    O Gasparino (executivo, um lerdo), o Tonhão (diretor que responde pelo futebol, agindo como um irresponsável) e o Fábio Bentes (presidente, agindo como um omisso), são os principais responsáveis por essa vergonhosa campanha nessa série C.

    • Tonhão sempre foi um encostado no Remo. Quando o time está em alta, surge para aparecer as custas do trabalho dos outros. Quando o barco começa a fazer água, ele some/ desaparece. Nunca têve liderança para realizar nada, ganhou prestígio, como alguns, as custas dos áureos tempos do Raimundo Ribeiro na presidência. Agora que estou sabendo, Garra Azul, que o cara responde pelo futebol. É isso? Então está justificada a derrocada do time do Remo. Capaz de sumir, alegando algum motivo agora que a crise está instalada e a série D está logo ali. O cara gosta de fotografia e entrevista na imprensa e só.

      • Pois é Jamil, o espertalhão Tonhão é o cara que manda atualmente no futebol profissional, aquele mesmo que há anos atrás, quando o Remo estava para falir, disse que estaria se afastando do futebol para se dedicar a empresa dele.

        O Fábio Bentes é um ótimo gestor organizacional, mas um zero à esquerda em direção de futebol, e está se queimando de vez ao deixar nas mãos do Tonhão os rumos do futebol.

        A nossa esperança se resume ao Catalá, pelo menos para escapar do rebaixamento, tomara que o disponibilizem com brevidade as indicações de reforços que fez e que o treinador as acertem de cheio, arrume o time, o torne competitivo e vencedor, e que salve o Remo nessa série C.

  3. Esses jogos em que os visitantes tem interesse em fechadinhos, jogando por uma oportunidade de gol ou pelo empate, eu continuo com a opinião que teria que ser no MANGUEIRÃO. E continuam insistindo no BAENÃO, que deixou de ser o “bicho papão, que todos já sabiam que iam ter muitas dificuldades aqui. Agora, pelo visto, o alçapão se tornou um excelente anfitrião. Eu devo ser o único que tem essa análise. Então eu estou muito enganado.

  4. Esses jogos em que os visitantes tem interesse em jogar fechadinhos, jogando apenas por uma bola, por uma oportunidade de gol ou mesmo pelo empate, eu continuo com a opinião que teria que ser no MANGUEIRÃO. Deixa o Baenão para quando
    reamente nós precisarmos. E continuam insistindo no BAENÃO, que deixou de ser o “bicho papão, que todos já sabiam que iam ter muitas dificuldades aqui. Agora, pelo visto, o alçapão se tornou um excelente anfitrião. Eu devo ser o único que tem essa análise? Será
    ,então, que eu estou totalmente enganado.
    O time não evolui, não rompe as retrancas. Chutes de fora ou da entrada das áreas parece que é proíbido. E a retaguarda? .Sei não. Vamos para a oitava rodada de dezenove, e não sei o que ainda pode vir por aí. E eu tenho que continuar acreditando.

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