O futebol é rico em modismos e pretensas novidades. Uma coisa, porém, parece não mudar nunca – a fixação que o torcedor tem por reforços!
Já era assim nos “anos dourados”, faixa de tempo que vai dos anos 60 até o final dos 80, mais ou menos. Agravou-se muito na era digital.
Os infinitos recursos de pesquisa da internet potencializam os sonhos de consumo. Atentos aos canais e aos sites esportivos que são consultados a todo instante, os torcedores vivem à caça do “jogador ideal” para o seu time.
É comum ouvir sugestões sobre um jogador que é a “nova sensação” no interior paulista ou em algum clube do Nordeste.
Imagine o quanto dirigentes de clubes são azucrinados com palpites para contratar jogadores, dúzias deles.
Cada torcedor tem sua lista própria de indicações. Quando o clube anuncia contratações, sempre aparece alguém dizendo que seria melhor ter trazido outro nome.
Em certas ocasiões, fica a impressão de que o torcedor curte mais a especulação em torno de reforços do que propriamente acompanhar o elenco existente no clube.
Sempre há a ansiedade pelo novo, que viria para compor o “time dos sonhos”, objeto do imaginário de todo torcedor.
Nos últimos dias, essa parcela imensa de torcedores que se pautam pela aquisição de reforços deve estar particularmente alvoroçada com os anúncios feitos pela diretoria do Remo, que apresentou o lateral-direito Lucas Marques, os meias Álvaro e Laranjeira e o volante Matheus Galdezani.
Não são nomes consagrados, mas a repercussão entre os torcedores foi satisfatória. A avalanche de anúncios serviu para aplacar essa fome permanente e incurável por novidades, como se a solução estivesse sempre no que vai chegar. Nem sempre é assim, sabemos disso, mas há o mito de que “o freguês (torcedor) sempre tem razão”. A conferir!
Blog do Gerson Nogueira, 06/04/2023
Esses caras da imprensa só querem gerar conflitos no Remo,diferente na mucura,todos dão maior apoio a essa merda Vnaosnpra cima e vamos ganhar dessa porcaria sim….
Uma contratação com criterios, abalizada e necessária a equipe será sempre bem vista pelo torcedor, porém, muito acontece que a título de se livrar de um problema vivido no clube, este ou aquele jogador parado ou encostado e negociado, e aí que é uma faca de dois gumes. Alguns atletas da o a volta por cima, se recuperam e outros, “nada a ver”, são apenas mercado de troca e vão aqui ou ali esperar uma brecha para processar o time para onde foram. Outros simplesmente não correspondem com a expectativa do clube que o recebe gerando apenas grande espectativa e frustração. No meio de toda Está negociação está o torcedor que de fato espera o melhor e a boa contratação.
Hummm,,, plantel inchado quem será que vai render, o problema vai ser a concorrência dentro do próprio clube.
Como responderia nosso ilustríssimo Roni?
Resumindo o texto uma palavra:
” Falta profissionalismo na formação das categorias de base do futebol paraense!”
Sempre achei errado que a decisão ou não de novas contratações ficasse unicamente a cargo de uma pessoa, assim melhor seria que tal decisão passasse por uma comissão formada por 5 membros :1 representante de torcida organizada, 1 diretor de futebol, o técnico, 1 jogador representando o plantel atual e um ex-jogador identificado com o clube, pois quando você distribui responsabilidades com representantes, fica bom para quem representa e quem se acha representado.
Torcida organizada não era nem pra existir
Amigos, como estamos na época da Páscoa, é bom lembrar que nem Jesus Cristo agradou a todos. Sempre haverá pessoas com palpites e alternativas prontas. Vamos deixar a diretoria, o executivo, e a equipe técnica trabalhar.
Engraçado, já a alguns anos ouço de analistas brasileiros renomados a seguinte frase: ” os clubes do Pará nunca deveriam está na situação em que se encontram”, agora para refletir; porque será que isto vem acontecendo? Será que não seria esta administração arcaica que hoje ainda existe ? Ou será que nossos administradores são tão incapazes de observar o óbvio que quem manda no futebol de um clube é a torcida e os jogadores ? Então porque não procurar ouvi-los e distribuir responsabilidades de erros e acertos com eles. A contratação de um atleta tem que ser vista sobre a ótica de custo/benefício, não adianta contratar 20 meio-campistas quando com estes mesmos recursos poderia-se ter 4 ou 5 de média a boa qualidade e conhecidos no mercado. Só como exemplo, num rexpa aquele que sai derrotado sua diretoria acha-se no dever de efetuar novas contratações, essa é a visão até hoje de nossos dirigentes infelizmente, pois assim a torcida é a equipe exigem.
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