Pedro Vitor, Elton e Jonilson – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Pedro Vitor, Elton e Jonilson – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

O clássico desta segunda-feira (17/07) vai colocar em xeque a qualidade e a competência dos ataques, com ênfase nos jogadores que têm como responsabilidade maior fazer gols. No time bicolor, Nicolas Careca é o atacante centralizado e mais avançado, fazendo dupla com Mário Sérgio. No Remo, o veterano Elton surge como opção para a camisa 9, depois de fazer o gol remista contra o Operário (PR).

Há consenso quanto à importância do Re-Pa para a sequência da Série C. Será, mais uma vez, uma espécie de final para os representantes paraenses. Quem sair derrotado provavelmente sepultará de vez qualquer possibilidade de classificação à fase de grupos. O vencedor, ao contrário, ganha força e entusiasmo para uma arrancada final em busca da vaga no G8.

O Paysandu, que ocupa a 12ª colocação, com 15 pontos, parece mais próximo de um projeto de recuperação depois de uma trajetória confusa e repleta de problemas. A chegada do técnico Hélio dos Anjos representa um sopro de esperança, no sentido de que pode liderar uma reação que parecia quase impossível há 3 rodadas.

Na partida contra o Amazonas (AM), Nicolas Careca teve um papel importante ao longo dos primeiros 45 minutos, lutando quase sozinho contra a zaga em um papel de pivô e de atacante de referência. Fez o primeiro gol e saiu na etapa final, para a entrada de Dalberto.

É quase certo que será titular contra o Remo. Os times de Hélio dos Anjos jogam sempre com atacantes fortes, capazes de executar o jogo aéreo e de brigar dentro da área. Nesse sentido, Nicolas acaba ocupando o espaço central, deixando o artilheiro Mário Sérgio como segundo atacante ou correndo pelos lados.

Do lado azulino, o time de Ricardo Catalá perdeu a formatação inicial, que tinha Pedro Vitor como atacante mais avançado, ligeiramente à frente de Fabinho. Deu certo nas vitórias fora de casa sobre Aparecidense (GO) e Pouso Alegre (MG), melhores apresentações da equipe sob o novo comando.

Apesar disso, Muriqui ficou restrito a uma faixa entre os meias e os atacantes, sem fazer um papel bem definido. Contra o Operário (PR), sem Pedro Vitor (suspenso), Muriqui jogou mais à frente, primeiro com Fabinho e depois com Elton. Não deu muito certo, o ataque errou muito e o veterano atacante fez sua pior apresentação desde que chegou ao Baenão.

Para o Re-Pa, o ataque volta a contar com Pedro Vitor, fazendo companhia a Elton (Fabinho) e Muriqui. É uma linha ofensiva interessante, principalmente pela movimentação que Pedro Vitor executa, mas todo o balanço ofensivo dependerá de um meio-campo que decepcionou contra os paranaenses.

Como é o jogo decisivo e os mínimos erros podem influir no resultado, é possível que Catalá monte um meio diferente, talvez até com o retorno do volante Anderson Uchôa ou a presença de Richard Franco, que deixou de ser titular desde a saída de Marcelo Cabo.

No time bicolor, Hélio busca manter o ritmo imposto na etapa final em Manaus (AM), mas o meio-campo é um setor sujeito a mudanças. João Vieira e Robinho são titulares, mas Jacy Maranhão é dúvida, o que abre a possibilidade da entrada do ex-remista Arthur. Geovani e Nenê Bonilha estão suspensos.

O Leão volta a campo nesta segunda-feira (17/07), a partir das 20h, para enfrentar o Paysandu, no Mangueirão. O jogo é válido pela 13ª rodada da Série C e terá transmissão ao vivo pela DAZN. Clique aqui para fazer sua assinatura agora.

Blog do Gerson Nogueira, 14/07/2023

2 COMENTÁRIOS

  1. Muriqui?No meio não cria nada e na frente não tem estatura para peitar zagueiros de 1,90 de altura;meias nada criam,então não adianta jogar na frente ou atrás,é hoje um peso morto.Elton é alto e experiente e de repente seria opção para as bolas “loucas” alçadas na área.Nossa zaga tbm preocupa e muito.Sei não,acho que esse jogo será empate.

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