A notícia da compra do Centro de Treinamento entusiasmou a torcida azulina na tarde de sexta-feira (04/06). Nas redes sociais, a repercussão lembrou a conquista de um título. De fato, é uma vitória e tanto!
O anúncio, feito pelo presidente Fábio Bentes, veio em tom de euforia, plenamente justificada pela importância do fato. Além do que representa para a evolução técnica do futebol remista, a aquisição do CT garante acesso ao seleto grupo dos clubes realmente grandes do país.
Em 116 anos de existência, o Remo teve inúmeras oportunidades para se consolidar como um clube profissionalmente respeitável. Na metade do século passado, desfrutava de condições extremamente favoráveis, mas o próprio amadorismo que prevalecia no país não permitia voos mais ousados.
Nos anos 70, o clube adquiriu bens – entre os quais, um posto de gasolina, posteriormente perdido – e não investiu na estrutura do futebol.
A última tentativa, já nos anos 80, foi a compra da sede campestre, que terminaria vendida em leilão – sem lucro visível – antes de ser plenamente utilizada.
Fábio Bentes, há 3 anos presidindo o clube, tornou realidade o que há 10 anos ninguém imaginava possível. Após cuidadosa pesquisa de mercado, fechou negócio com o Carajás para compra da imensa área localizada no bairro de Itaiteua (em Outeiro), na Região Metropolitana de Belém.
Fábio explicou que o campo principal começará imediatamente a ser preparado para que o elenco profissional possa treinar ainda no mês de junho. Não detalhou os termos da transação. Especula-se que a cifra chegue a R$ 5 milhões, com uma entrada vultosa e parcelamento do valor restante.
Para respaldar o negócio, a diretoria vai encaminhar à apreciação da Assembleia Geral uma alteração do estatuto para que possa ser emitida uma quantidade de títulos de sócios remidos. Para Fábio, a cota extra de títulos vai garantir a quitação da propriedade ainda em 2021. Caso contrário, o CT será quitado ao longo de 2022.
A conquista do CT tem enorme valor patrimonial e extrema relevância para a imagem pública de um clube que passou poucas e boas nos últimos anos, atormentado por problemas financeiros e débitos trabalhistas que pareciam insanáveis, quase um poço sem fundo.
A gestão de Fábio recolocou o Remo nos trilhos. Pacificou as alas políticas, investiu no futebol e resgatou o estádio Baenão, que permaneceu fechado por 5 anos. Provou, acima de tudo, que trabalho sério e responsável pode operar verdadeiros milagres.
O futebol do Pará não via há décadas uma gestão que produzisse resultados tão expressivos em período de tempo tão curto. Em gesto que evidencia a confiança dos associados, Fábio acabou aclamado para um segundo mandato. Em meio a isso, a volta à Série B do Brasileirão permitiu um respiro financeiro determinante para a compra do CT.
A sempre reivindicada política de valorização das divisões de base será finalmente posta em prática, a partir de instalações e equipamentos adequados para a preparação de jovens atletas. O centenário estádio azulino, que esteve a pique de ser objeto de negociata espúria há menos de duas décadas, poderá ser preservado apenas para jogos oficiais.
O futebol profissional será beneficiado enormemente com o Centro de Treinamento, passando a dispor de atenção técnica especializada quanto à preparação atlética e aos recursos da medicina esportiva de ponta, como extensão do festejado NASP, em operação nas dependências do Baenão.
O torcedor, referia-se ao CT como um sonho impossível, agora pode se orgulhar. O Remo muda de prateleira e passa, de fato, a pensar grande.
Blog do Gerson Nogueira, 06/06/2021
E além do CT. Pode-se fazer tbm uma Sede Campestre para Angariar mais fundos e aumentar o número de Sócios.
Tem espaço pra isso!
A Diretoria deve pensar em Lançar 1k TÍTULOS de SÓCIO REMIDO (O REMISTA REMIDO), custando R$3k cada um — e não, 500 ou 600 a R$5k — Esta ação sozinha, pagaria o CT.
Disponibilizar o pagamento no cartão de crédito em 10x; 12x; 18x, e até 24x.
Parcelamentos recorrentes via PIX; Boletos bancários; Criar um CREDI-AZUL tipo carnê mensal e, tudo o que for para facilitar a adesão.
O TORCEDOR DO FENÔMENO, o SÓCIO-TORCEDOR poderá adquirir e colaborar com o LEÃO AZUL.
Também seria uma boa jogada de marketing, reservar uma parte da área (~1 ou 2 hectares), para fazer um CENTRO DE LAZER, com acesso ao SÓCIO-TORCEDOR.
Seria uma grande motivação para os verdadeiros Remistas aderirem ao NAÇÃO AZUL.
Lembrando que esse ano, dificilmente haverá autorização para a presença de público nos estádios.
Tem que rever os planos do ST. Criar incentivo à adesão.
Depois da consolação com reforma e modernização do CT. Será que é sonhar muito em comprar aquelas casas das Mercês para fazer um arquibancada que praticamente dobraria a capacidadedo Baenao chegando em torno de 30 mil lugares??????
Excelente ideia. Aí seria formidável. No momento, já achei a reforma do Baenão muito boa. A lateral do gramado que dá para Antônio Baena, acho que pelo recuo da mureta do antigo alambrado que ficava daquele lado, tive essa impressão, ganhou um bom espaço, já o lado da Trav. Das Mercês, ainda acho o alambrado muito próximo do gramado de jogo. Se fosse possível, em um próximo ajuste, recuar um pouco aquele alambrado para aumentar o espaço entre o campo de jogo e o alambrado, acho que ficaria mais confortável para os jogadores em jogadas pela lateral, considerando os riscos de choques em lances.
As distâncias entre as linhas de fundo e laterais do campo de jogo para os muros dos alambrados estão dentro dos padrões exigidos pela CBF. Não há necessidade de recuo.
Nada para este instante. Mas, num futuro-futuro, depois que o Mangueirão voltar.
O Clube do Remo poderá pensar numa reforma estrutural no BAENÃO BANPARÁ.
A área de gramado tem HOJE uma LARGURA de ~73 metros. E o TERRENO TODO tem ~90 metros. Os 17 metros restantes estão divididos nas arquibancadas laterais; 7m na Antônio Baena e 10m na Mercês.
Se imaginar-se a eliminação da arquibancada da AB, onde também estão as cabines de imprensa. E, um consequente deslocamento do campo de jogo, para este lado. Sobrariam os 17m somente no lado das Mercês.
Como o campo de jogo, atualmente, tem 105m X 68m. Poder-se-ia reduzir sua largura para 65m, compensando parcialmente, com acréscimos nos fundos. Passando para 107×65 metros — ainda no padrão FIFA.
O importante seria ganhar espaço lateral, neste caso, 3 metros.
Assim, haveria um espaço de 20m para uma Arquibancada com 30 degraus, ao longo de todo o gramado, com cerca de 118m — só nas Mercês.
Para efeito de comparação, o atual tobogã atrás do gol, tem 25m, com quase 50 degraus muito estreitos, para o padrão atual.
Cada degrau comportaria cerca de 250 assentos, perfazendo 7.500 lugares.
Em um só pavimento. Nada impede que fossem dois níveis.
Sendo que o segundo, teria 15 degraus, com mais 3.750 assentos. Totalizando 11.250 espectadores sentados. Praticamente o público atualmente permitido.
As cabines de imprensa ficariam mais acima, propiciando um excelente ângulo para as câmeras de TV.
Há muitas possibilidades de reformas/construções.
Em outras oportunidades continuaremos.
Vamos viajando nos sonhos. Quem sabe?…um dia se realizam!
O CT também já foi sonho um dia.
Seria um sonho uma arena com 33 mil lugares só pra zoar com as mucuras. Eu já fiz várias simulações de como seria um estádio no local medindo a largura da área pelo Google maps. Não sei se está correta, mas penso que a quadra tem 145 metros, 90 metros do Remo e mais 55 dos moradores. Se subtrairmos 80 metros de um alambrado ao outro, sobraria 65 metros, o que daria 32,5 metros para cada lado.
Faria um anel de arquibancadas com 21 metros (42 metros os dois lados) com 21 patamares de 90 cm (18,90), mais um patamar com 2,10 somado com a mureta do alambrado. Sobraria ainda 23 metros que divididos por dois daria 11,5 metros para cada lado para o anel superior. Com isso, daria pra fazer mais 12 patamares de 85 cm (10,20) e sobraria um metro para as colunas externas.
Após o último patamar (degrau) do primeiro anel, haveria um túnel onde ficaria os bares e banheiros, acima deste teria uma lage e mais um andar que abrigaria camarotes é cabines de imprensa, só acima deste é que ficaria o anel superior de arquibancadas.
Atrás dos gols só haveria o túnel com bares e banheiros que seriam mais altos pois ficaria no mesmo nível do andar das cabines, isso possibilitaria haver mais uns 7 ou 8 patamares, que somando os dois lados, representaria mais de 3 mil lugares, o suficiente para o estádio atingir mais de 33 mil lugares.
Seria interessante alguém fazer essa simulação em programas de computador, pois eu só fiz a lápis e calculadora me utilizando das normas técnicas do corpo de bombeiros.
Que bom se conseguíssemos fazer as arquibancadas mais ou menos como as do estádio independência em MG aumentaria a capacidade e ficaria mais bonito esteticamente.
Isso mesmo Mauro. Seria uma “batalha”, mas ficaria bom.
Considerando criar a Arquibancada somente no lado das Mercês, não precisaria adquirir as residências. A área atual seria suficiente, tornando o projeto mais econômico.
O estádio Independência, em BH, é um bom exemplo de arquibancadas em dois níveis. Sendo que o segundo piso (superior) teria menos degraus e, uma inclinação maior. Isto caberia perfeitamente no BAENÃO BANPARÁ.
As cabines para a imprensa e, até camarotes, ficariam, ainda mais acima. Dando a famosa impressão de “caixa de bombons”, aquela dos “Bons Ares” dos Hermanos.
Sempre imaginei isso que o Rafael modesto falou de quando o Remo puder negociar aquelas residencias e ampliar o seu estadio dobrando a capacidade de torcedores,que maravilhoso seria.
Sempre ouvia falar que a sede campestre seria um grande CT do Remo e ficava entusiasmado com esse projeto. Contudo, o tempo passou e vi o Remo ficar sem estádio, sem sede campestre, sem posto de gasolina, cheio de dívidas trabalhistas e com as rendas dos jogos retidas e com sua imagem degradada no cenário nacional. Aí, de repente surge o Fábio Bentes e de fato o Remo passa a ser administrado até chegar o CT. Então me ponho a pensar em quão poderoso o Remo seria se realmente houvesse desde os tempos áureos uma administração comprometida com o Clube. Isso vale para o Remo, vale para uma empresa e vale para o país.
Parabéns Bentes, vc é exemplo de administração fora das 4 linhas. Agora dentro dela, precisas estar de olho, pois o mínimo que temos que fazer esse ano, é permanecer na série B. Se der pra subir, ótimo!
Espero que a mesma e criteriosa pesquisa de mercado para a compra só CT, seja usada para contratar os jogadores, melhor trazer um que resolva, que, dois ou três meia boca.
Traga o Albano!
Albano assinou com o Goiás até 2024.
Parece que o dinheiro tá jorrando lá pelas bandas da Serrinha, pois todo jogador promissor que surge o Goiás contrata.
Contrataram Alef Manga e Bruno Mezenga, os artilheiros dos principais campeonatos estaduais (RJ e SP).
“O torcedor, referia-se ao CT como um sonho impossível, agora pode se orgulhar. O Remo muda de prateleira e passa, de fato, a pensar grande.“
Perfeito o que diz o Gerson Nogueira, isso que é pensar grande e eu me sinto muito orgulhoso por essas conquistas de altos valores agregados, como o CT, para o querido Clube do Remo voltar a ser grande de verdade.
Gente, calma. Estão aumentando a capacidade do Mangueirão. Vão finalizar a construção do estádio de Ananindeua. Não há necessidade do Remo aumentar área do BAENÃO. Basta deslocar o gramado alguns metros para o lado das Mercês e deixá-lo apenas com o recuo do muro. Com isso dobraria o espaço das arquibancadas para a lateral da A. Baena. Onde poderia ser construída uma arquibancada para fechar com as 2 arquibancadas dos fundos. Fazendo um C. Apenas colocando os assentos e uma moderna cobertura com material alternativo leve e bem mais barato que uma marquise de concreto. como fizeram no Maracanã.
Teríamos um estádio moderno, para 16 mil torcedores. Em jogos de maior importância e público, utiliza Mangueirão.
Em roda a sua centenária história, a compra desse CT É a 2° maior conquista do Clube do Remo. AINDA mais numa época em que devido a ausência de público, o Clube já deixou de arrecadar mais de 15 milhões nesse período. Imagina se tivéssemos arrecadado essa quantia, onque o FB poderia ter feito para MELHORAR a estrutura do Clube?
É isso aí Macloud, saudações AZULINAS!
A ideia do formato em “C” das arquibancadas. Só imaginei posicionar no lado das Mercês. Elevando deste lado. Daria no mesmo.
Mas, isso é/seria para um futuro-futuro. Realmente, quando o Mangueirão retornar, os grandes jogos serão lá mesmo.
O pior disso tudo, é que, talvez a reforma seja concluída e, o público ainda não possa voltar às Arquibancadas do Mangueirão.
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