O Remo tem nova chance de levantar um título referente a temporada 2020. O Leão decide a Copa Verde jogando contra o Brasiliense (DF), nesta quarta-feira (24/02), a partir das 16h, no Mangueirão.
Como na decisão anterior, pela Série C, diante do Vila Nova (GO), o time precisa reverter uma situação adversa. A diferença desta vez é que o placar a ser superado é, digamos, “mais normal”.
Na final da Série C, com o time desfalcado de metade dos titulares e sem banco de reservas à altura, o Remo foi goleado na ida e não conseguiu devolver o resultado na volta. A desigualdade resultante dos efeitos do surto de Covid-19 no elenco atrapalhou a luta azulina pelo título brasileiro, frustrando expectativas no clube.
Desta vez, a situação também exige uma virada no placar, mas o resultado a ser revertido é de apenas 1 gol. Ao Leão, cabe agora partir para um jogo de pressão e ofensividade para fazer 2 gols de diferença ou vencer por 1 gol e provocar disputa em tiros livres da marca do pênalti.
A tarefa pode ser menos indigesta que a da Série C, mas implica em grandes dificuldades, pois o Brasiliense (DF) já se mostrou capaz de façanhas fora de casa, derrotando times até mais badalados, como Atlético (GO) e Vila Nova (GO), ambos dentro de seus domínios.
Dirigido pelo técnico Vilson Taddei, o time candango reúne uma legião de veteranos, que sabem controlar bem uma partida e sustentar uma vantagem. Não há dúvida que o cascudo Brasiliense (DF) virá a Belém pronto a utilizar seu sistema reativo, com contra-ataques bem armados.
Ao Remo, caberá manter a linha evolutiva das últimas partidas, com ênfase nos jogos contra o Manaus (AM). Será preciso mostrar intensidade, força e concentração. O time terá que fazer gols para garantir o título tão sonhado, mas não poderá descuidar do setor defensivo.
Aliás, a zaga é o compartimento mais questionado da equipe. O gol sofrido na reta final do primeiro jogo com o Brasiliense (DF) é sintoma desse desajuste. O escanteio na primeira trave encontrou o jogador adversário livre e à vontade para cabecear, observado por 4 defensores azulinos.
Não é um problema exclusivo da dupla de zaga formada por Rafael Jansen e Fredson, que teve lá seus momentos de instabilidade. Ocorre que os zagueiros dependem diretamente da cobertura dos volantes e do apoio dos laterais. Para um jogo que não permite vacilos, a arrumação defensiva deve ser tão eficiente quanto a organização ofensiva.
Quanto à linha de frente, o trio composto por Hélio Borges, Augusto e Wallace ganha confiança à medida que os jogos se repetem. O ápice foi contra o Manaus (AM), explorando bem as brechas permitidas e a lentidão dos zagueiros. O Brasiliense (DF) não sairá tanto quanto o time amazonense, mas sua defesa também oscila muito.
Com Felipe Gedoz mais avançado, o Remo terá mais chances de alcançar seu objetivo se aliar rapidez e capacidade de definição. Não é uma tarefa fácil, mas é plenamente possível.
Blog do Gerson Nogueira, 24/02/2021
Traz esse título.
…NOSSA ZAGA TEM QUE CRIAR VERGONHA…ENTREGA INFANFIS, É INADMISSÍVEL…NOSSA ZAGA PULA UMA GILLETE…OS ZAGUEIROS FICAM OLHANDO O ADVERSÁRIO CABECEAR SOZINHO…É MUITO AMADORISMO….
ESSE TIME DO BRASILIENSE, É “MASTER’. UMA VERGONHA PARA OS NOSSOS ATLETAS…
BORA LEAO CAMPEAO NAO VAO DAR MOLE DE NOVO PORFAVOR
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