André Serrão
André Serrão

O Remo conquistou uma grande vitória nesta terça-feira (23/06). O Departamento Jurídico do clube conseguiu a liberação da cota de patrocínio do Governo do Estado que estava bloqueada pela Justiça do Trabalho.

A decisão foi feita pela desembargadora Ida Selene Duarte, que garantiu o repasse dos R$ 610 mil restantes da cota de R$ 1 milhão destinada ao Leão, que o juiz Raimundo Itamar havia bloqueado anteriormente.

“O bloqueio judicial era somente sobre os R$ 390 mil, mas depois que o Remo conseguiu aumentar esse valor, o juiz resolveu bloquear tudo. Recorremos e conseguimos a liberação do valor total”, explicou André Serrão, advogado azulino.

Com o valor liberado, o clube irá pagar funcionários e preparar caixa para sanear despesas com jogos sem público na retomada do futebol, programada para o segundo semestre.

Diário Online, 23/06/2020

6 COMENTÁRIOS

  1. Esses 610 mil deveriam ser usados para amortizar dívida trabalhista. Se entrou na conta do Remo é risco iminente dessa grana evaporar e ir para os bolsos dos sanguessugas nojentos, consequentemente aumento da dívida do clube. Assim o Clube do Remo não sai do fundo do poço. Lamentável.

    • Esse deve ser torcedor da mucura, não pensa nos funcionários que precisam receber seus salários nesse momento difícil que estamos passando.

  2. Garra azul, não sou advogado do remo, apenas um mero torcedor, eu entendo a sua manifestação, mas entenda a situação do clube nesse momento, pois não tem verba nenhuma entrando para pagar salários de funcionários e jogadores, vamos dá um voto de confiança pra diretoria atual, que está procurando cumprir com os salários em dia, pois desde que começaram administrar o clube, não estamos vendo desvio de verbas e sim credibilidade com as finanças, que não são poucas.
    Não podemos cair no mesmo erro de sempre, que é voltar a ter, salários atrasados e mais e mais processos trabalhistas. Apenas é a minha humilde opinião.

    • Meu irmão azulino Fábio Luiz, entendo teu pensamento e justa preocupação.

      Queremos a volta do Remo grande? É preferível zerar dívidas e abrir mão de título de parazão e acesso momentâneo, pois não adianta subir e cair no ano seguinte mais endividado ainda.

      As verbas definidas para pagar passivo com a justiça não podem ser desviadas, senão aumenta o dívida sabendo que corre juros sobre juros.

      Folha deve vir de receitas garantidas, errado é contar com receitas sazonais (bilheteria, etc). Por exemplo, se o clube tem 150 mil de receita garantida (sócios, venda de produtos, etc) não deve se dar o luxo de ter folha de 450 mil. Por que não prestigiam os moleques da base e demitem todas a ruindades caras (Xaves, Charles, Neguete, etc)?

      Mas a diretoria resolveu continuar pagando jogadores ruins e caros, por trás disso há interesse dos sanguessugas que irão abocanhar esses 610 mil.

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