Rafael Jensen, Douglas Packer e Yuri
Rafael Jensen, Douglas Packer e Yuri

É voz corrente nos meios esportivos que o Remo foi certeiro nas contratações da temporada. Suas apostas frutificaram ao longo da Série C.

Dos novos nomes, que chegaram após a contratação do técnico Márcio Fernandes, quase todos têm sido bem aproveitados na competição. Nesse sentido, Ramires, Douglas Packer, Yuri, Carlos Alberto, Zotti, Daniel Vançan e Guilherme Garré são nomes imediatamente lembrados.

Há uma regra básica no futebol moderno que jamais deve ser desrespeitada. Contratações devem ser sempre pontuais, para preencher carências óbvias. Do contrário, é grande a probabilidade de se tornarem inócuas.

Na reta final do Campeonato Paraense, antevendo as exigências da Série C, o Remo agiu de maneira cirúrgica, indo buscar jogadores de fato necessários para reforçar pontos frágeis da equipe.

Com o entrosamento adquirido e a assimilação das propostas de jogo do técnico Márcio Fernandes, os jogadores recém-chegados foram se encaixando naturalmente. Até os reservas, como o lateral-esquerdo Daniel Vançan, entraram jogando em bom nível.

O meio-campo passou a se consolidar com a dupla de volantes formada por Yuri e Ramires, adquirindo força criativa com Douglas Packer à frente. Quando foi lançado, o meia Zotti se saiu bem diante do Luverdense (MT). O mesmo se aplica a Garré, que teve boa atuação no segundo tempo diante do Atlético (AC).

O meia-atacante Carlos Alberto chegou como indicação pessoal de Fernandes e não decepcionou. Seu futebol foi crescendo aos poucos e, à medida que o entrosamento chegou, tornou-se peça fundamental na armação ofensiva montada pelo técnico.

Ramires virou uma espécie de representante de Fernandes dentro de campo, responsabilizando-se pela mudança de postura tática quando a situação exige. Além do trabalho sempre firme na marcação, tem se mostrado desembaraçado nas tentativas ofensivas, sempre que há necessidade.

Parte significativa da boa campanha que o Remo faz até o momento deve ser creditada, em muitos aspectos, à precisa atuação do executivo Luciano Mancha e às sugestões do técnico Márcio Fernandes.

O começo do trabalho, ainda no Parazão, não foi tão animador. Fernandes ainda dedicava atenção excessiva a Diogo Sodré e Mário Sérgio, jogadores que chegaram antes dele.

Aos poucos, superando erros evidentes de contratação, como David Batista e Edno, o trabalho começou a surtir efeito. As ideias de fazer um time mais empenhado em trocar passes e valorizar a posse de bola passaram a ser vistas na prática, substituindo a tática do “saber sofrer”, defendida por João Neto.

Ainda é cedo para cravar prognósticos, mas não se pode negar que o Remo encontrou um sistema de jogo adequado às peças individuais. Tudo até aqui tem sido feito dentro dos limites da coerência. Se vai alcançar a classificação e o acesso, já é outra história.

Blog do Gerson Nogueira, 31/05/2019

8 COMENTÁRIOS

  1. Não concordo… O crédito todo pelos novos jogadores foi do treinador, que apontou jogadores realmente bons… Se tivéssemos despendido só do mancha teríamos vários robson’s, Sodré,’s, etcheverria’s, whelton’s, Mário sergio’s, David Batista… Se fizer uma lista, acaba o espaço e não termino… Desses indicados pelo mancha deve ter aproveitado uns 5% só… Péssimo profissional… teve mérito na escolha do treinador (se foi ele)… Daí em diante foi só o Fernandes.

    • Fala Wesley
      Vc foi certeiro nos seus comentários!
      O Gerson Nogueira deve ser amigo do peito do Mancha.
      Esse cara trouxe uma carrada de bondes e não se aproveitou absolutamente nada.
      Já as indicações do Márcio Fernandes podem até vir a falhar, mas olhando-se pelas 5 rodadas iniciais da serie C é improvável que isto venha a acontecer!
      Parabéns ao Márcio Fernandes pelo que conseguiu fazer com o time do Remo, dando -lhe aprimoramento físico e técnico além de una grande dose de auto-estima!

    • Não podemos ser superficiais nos comentários. O Luciano Mancha tem sim méritos no trabalho, ou quem vcs acham que trouxe Rafael Jansen, Marcão, Fredson (defesa menos vazada do campeonato) e o Douglas Packer? Acredito que o mais importante é avaliar o trabalho em conjunto. Márcio Fernandes também fez indicações pontuais que ajudaram e muito o time, mas não é justo desmerecer o trabalho do Mancha. Quando o todo trabalha unido, os resultados vem!

  2. Parabéns ao comentário do Blog do Gerson Nogueira. Eu gostaria de Lembrar que o Leão já esta sendo observado por vários técnicos do Brasil e quem sabe por outros fora do Brasil. O Brasileirão é uma competição única dividida nas séries A, B, C e D. A competição termina na série A, a única diferença entre as séries é a seguinte: quem está na A pode ser campeão desta série em 2019 e quem esta na D poderá ser campeão da A em 2022 e quem está na C em 2021 e quem está na B em 2020. O Leão tem um futebol vistoso com um toque de bola que começa a impressionar o mundo futebolístico e também tem o Fantástico arqueiro Vinicius que é série A. O Leão pode até ter um Time limitado para manter sua performa-se, e conseguir ser campeão da C pela segunda vez. O que faz o Leão ser considerado um dos maiores Times do Brasil é ser Top 15 entre os Times de maior Torcida do Brasil é ser uma Nação Azul Gigante, Fantástica e Fanática tão apaixonada pelo Clube do Remo que é capaz de trazer o Rei de volta a sua casa em 3 anos de trabalho e doação, a Fenômeno merece este título porque é a torcida mais apaixona do Planeta pelo seu Clube, o Clube do Remo. Eu já apostei com torcedores do nosso maior adversário que o Leão este ano pode perder uma ou no máximo duas partidas fora de casa e que eles poderão perder dois ou três Duelos dentro da Curuzu, e que dentro do Mangueirão Lotado com mais de 20.000 Torcedores ou Leão vence ou da empate.

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