Guilherme Garré
Guilherme Garré

Para voltar a vencer na Série C do Brasileirão, a comissão técnica não irá poupar mexidas na onzena titular do Clube do Remo. Além das substituições naturais nas vagas do zagueiro Rafael Jensen (lesionado), até então titular na ala-direita, além do ala-esquerdo Daniel Vançan e do zagueiro Fredson, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo, o treinador Márcio Fernandes deverá inovar na escalação.

Com as respectivas entradas de Gabriel Cassimiro, Ronaell e Mimica nos lugares dos ausentes, o volante Djalma também pode voltar ao time de cima para ocupar espaço no meio-campo.

A entrada do jogador ocorre em substituição a Carlos Alberto, que não tem rendido nos últimos jogos e para dar auxílio a Yuri e Ramires, já que este último também tem oscilado em campo.

Porém, a grande surpresa fica no setor de frente. Aproveitando a ausência de Emerson Carioca, também suspenso, o meia-atacante Guilherme Garré deve formar a dupla ofensiva, jogando mais avançado e dando velocidade ao lado de Gustavo Ramos. Sem um jogador de referência, Eduardo Ramos deve fazer o papel de “falso 9”, fechando o trio de ataque.

Desde que chegou ao Leão, essa será a primeira vez que Garré irá fazer tal função. No entanto, o mesmo já destacou que está à disposição do treinador para ajudar o Remo.

“Acho que temos que estar preparados para tudo. Todo mundo aqui se dedica bastante e sabe que é preciso jogar em todos os lados. Esse é um jogo de 6 pontos para nós e temos totais condições de sairmos vencedores”, disse Garré.

Diário do Pará, 17/07/2019

5 COMENTÁRIOS

  1. Eu não culpo treinador por erros individuas, como aconteceu nesse campeonato e em todos que tem um nível de jogador de séries inferiores. Em campeonatos de alto nível há jogadores de alto nível que dificilmente errariam a pontaria como presenciamos com o Ramires contra o Ypiranga, Carlos Alberto contra a mucura e Alex Sandro contra o Luverdense em dois jogos. Mas, treinador erra também. Erra quando se apega demais a um formato de jogo e tenta a todo custo encaixar jogadores que simplesmente podem não ser capazes de desenvolver a função que ele quer. Esse treinador já fez tentativas que deram certo, como é o caso do Jansen que deu certo na lateral direita e até na esquerda, quando foi solicitado. O Carioca até certo ponto deu certo jogando como pivô, fez a função, mas é um jogador baixo, facilmente engolido por zagueiro altos, mas quando ele joga de frente, rende mais jogadas efetivas, será que só eu vi isso no jogo passado? Erra quando insiste em manter uma função inoperante em campo, como é a função de pivô agora ocupada pelo Marcos Assis, por que não jogar com dois jogadores abertos e aproveitar um meia ofensivo chegando de trás? Será que dessa forma Os dois Ramos não renderiam mais? Por que usar o Garré como atacante se este ajeitou o.meio de campo? Pode dar certo, se der, será mérito do técnico,se não, vai mais uma para sua conta. O Remo agora está numa fase decisiva, qualquer erro ou acerto pode selar o destino do time na competição. Nos últimos jogos se acumularam erros, torço que a partir de agora o time se reencontre e conquiste resultados positivos.

  2. Ao que tudo indica o Emerson Carioca encontrou sua posição “MEIA ATACANTE”,o Garré é habilidoso e salvo engano sua posição de origem é atacante,espero que de certo e meu leão saia desse sufoco até porque gordura ja não tem mas,faltam seis jogos e três serão em casa,rumo série B.

    • O Cacaio foi o melhor treinador que o Remo teve nos últimos anos. Boleiro, sem grife, cometia muitos erros, mas nunca os repetia. Agora esse técnico míope não enxerga nada. Acho que o Djalma deve ser o terceiro homem do meio para ligar os volantes com os jogadores mais adiantados, e não um volante como querem.

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