O Remo não tem facilidade diante do Independente quando joga no estádio Navegantão. Em 2017, o placar foi de 2 a 0 para os tucurienses, no jogo de ida da semifinal do Parazão. No Mangueirão, o Leão venceu por 3 a 1 no tempo normal e por 10 a 9 nas cobranças da penalidades.
Dois jogadores que estiveram em campo pelo lado do Galo hoje estão no Remo. O zagueiro Martony e o volante Dudu. O zagueiro lembra do primeiro jogo da semifinal de 2017 quando marcou um gol, mas foi anulado. Martony diz que o Galo é muito difícil de ser vencido em seu campo por conhecer cada espaço do gramado.
Uma das vantagens do Independente, segundo Martony, era jogar no campo molhado, pois sabia onde a bola ia parar na poça d’água. “Magno sabia disso muito bem e fazia gols”, lembrou.
O estádio passou por reformas, inclusive no tamanho do campo de jogo, que foi adequado para as dimensões oficiais recomendadas pela Fifa, e as circunstâncias podem estar iguais agora, conforme explicou.
“Muita coisa mudou por lá. O gramado está bom e o campo não é mais tão grande como antes. O Remo vai com sua capacidade técnica para vencer o jogo. Não somos favoritos, mas vamos para ganhar do Independente”, disse Martony.
O defensor garante que absorveu as críticas sobre o jogo de estreia, quando começou dando vacilos.
“Foi questão de ansiedade entre eu e o Bruno (Maia), pois estamos nos conhecendo agora. Foi a segunda partida atuando juntos e a cada momento vamos nos entrosando, mas até o final do campeonato estaremos bem”, falou o zagueiro, ressaltando que entrosamento se consegue na sequência dos jogos e o Remo está no começo da temporada oficial.
“O técnico Ney da Matta trabalha com a gente para o melhor do time”, comentou. Para Martony, o elenco do Galo, com Chicão, Wegno, Ezequias e Leandrinho, é um time muito respeitado.
“Conheço a maioria, pois jogamos juntos. Será um grande jogo, como acontece sempre quando Remo e Independente se encontram, concluiu.
O Liberal, 18/01/2018