Givanildo Oliveira
Givanildo Oliveira

Há 1 ano (ou 53 jogos), o Remo não conquistava 4 vitórias consecutivas. A última série foi de 5 vitórias, em fevereiro e março de 2017, quando o Leão derrotou Paragominas, Cametá, Atlético (AC), Pinheirense e São Raimundo.

Essa nova série, que produz autoconfiança, ocorre com o mesmo time que há apenas 3 semanas sofria um jejum de 4 jogos sem vencer, resultando na queda do técnico Ney da Matta.

A troca de comando teve efeitos imediatos em campo, já na interinidade de João Neto. Com Givanildo Oliveira, veio o aprimoramento do novo sistema de jogo.

Com um time reativo e compacto na marcação, o Leão investe em contra-ataques, geralmente com a velocidade de Felipe Marques e Elielton, mas já mostrando outras armas, como no golaço do volante Dudu, em grande arrancada, contra o Cametá.

O Remo está ganhando eficácia ao jogar dentro das suas limitações e características. Assim, com a compactação defensiva e os contra-ataques, o Leão joga quinta-feira (22/03), em Santarém, onde o São Raimundo conquistou 62,5% da sua pontuação na fase classificatória.

O Remo fez muitas tentativas, mas não contratou ninguém para a reta final do Parazão. O Leão chegou a fechar negócio com o zagueiro Suéliton, ex-Santo André (SP), que desviou o caminho e foi para o Oeste (SP), onde vai jogar a Série B. O atacante Edno também fechou negócio, nas não foi liberado pelo Moreirense (Portugal). Com isso, o clube azulino só vai contratar para a Série C.

Sem os reforços que gostaria de ter, Givanildo procura soluções dentro do grupo. É o caso do volante Felipe Recife, que está se firmando como titular, ao lado de Dudu, colocado no time por João Neto. Outros dois casos são o lateral-direito Gustavo e o meia Rodriguinho.

Giva está ganhando a volta do atacante Jayme e observando a recuperação do lateral-direito Diego Superti, tido como jogador de bom potencial, mas prejudicado por seguidas lesões desde que chegou ao Baenão.

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 20/03/2018