O Remo quer se refazer da derrota para o Tapajós, por 1 a 0, no último domingo, 27/03, em Santarém. O elenco remista voltou aos treinamentos nesta terça-feira (29/03), no estádio Evandro Almeida, para enfrentar o Paysandu, no clássico “Rei da Amazônia”, pela 4ª rodada do returno do Parazão, que é de vida ou morte para a equipe azulina, pois até um empate pode significar um “adeus” ao sonho do tricampeonato paraense.
As atividades foram divididas. Pela manhã, os atletas que atuaram em Santarém foram para a academia, fazer um trabalho regenerativo e de reforço muscular. O restante da equipe ficou no Baenão, ao comando dos auxiliares Agnaldo “Seu Boneco” e João Nasser. No período da tarde, os azulinos foram para o gramado do Baenão para fazer uma movimentação, já que o novo treinador, Marcelo Veiga, chega nesta quarta-feira (30/03).
O Leão terá a volta do meia Eduardo Ramos para a partida contra o Paysandu. O jogador cumpriu suspensão contra o Tapajós, por ter recebido o terceiro cartão amarelo. Quem continua fora da equipe é o zagueiro Max. O defensor se recupera de uma lesão no ombro, ocorrida na partida diante do Independente, ainda pela semifinal do primeiro turno, no Mangueirão.
O meia Edicleber, com um pequeno ferimento no rosto, e o atacante Léo Paraíba, com um trauma na canela, foram avaliados pelo Departamento Médico, mas não preocupam e poderão atuar no clássico, caso Veiga decida utilizá-los.
Com apenas 2 pontos na classificação e em situação delicada no segundo turno, o Remo tenta administrar o momento ruim, já que não vence há 5 jogos no Campeonato Paraense (4 empates e 1 derrota). Para tentar mudar este quadro, o goleiro Fernando Henrique pensa no clássico como um divisor de águas no Baenão.
“Temos que ter mudança de atitude e ter responsabilidade. É uma partida diferente, que move a cidade. Nada melhor que ganhar o clássico para tentar afastar essas nuvens negras que estão pairando por aqui”, comentou o camisa 1.
Questionado sobre a cobrança e a pressão que a torcida vem exercendo sobre o elenco, Fernando Henrique mostrou-se consciente de que o time não está rendendo dentro de campo.
“Só nós, jogadores, vamos ter a responsabilidade e o poder de tirar o Remo dessa situação. O torcedor está no direito de cobrar, lógico, sem violência, mas sabemos também que estamos deixando a desejar pela grandeza e o grupo que o Remo tem”, disse o goleiro azulino.
Amazônia, 30/03/2016
