Leandro Cearense e Ilaílson
Leandro Cearense e Ilaílson

Não é fácil pertencer a um grupo de aproximadamente 30 atletas, nos quais a média de jogadores que atuam nas partidas chega, às vezes, de forma bem generosa, a 15 ou 16 nomes. Em outras palavras, entre eles, ainda que a amizade e a união do grupo seja visível, existe uma verdadeira “guerra” por uma oportunidade e, quando ela chega, muitos não escondem a satisfação em pisar no gramado.

No Remo, esse cenário é rotineiro. Com a possível saída de até quatro atletas da onzena titular, essas vagas serão disputadas a todo custo. “Até de gandula, se precisarem do Ilaílson, estou pronto para ajudar o Remo. Sempre estive à disposição e nesse momento, na reta final da fase de grupos, não será diferente. Em que puder ajudar, estou aqui. Se o professor optar por mim, farei o melhor possível”, brinca o volante, candidato à vaga de Dadá, afirmando que tem experiência não só para a cabeça de área.

“Trabalhei na lateral-direita com o ‘Rei’ Artur, quando ele foi técnico do Castanhal. Acho que o volante moderno precisa ter mais de uma função. Ou faz a lateral, às vezes fica na zaga, atua como meio-campo. Enfim, onde ele me escalar, esou disposto. Oro a Deus para que isso aconteça, pois trabalho arduamente e quero jogar”, disse.

Outro que está ansioso e de olho em uma vaga é o zagueiro Negretti, provável substituto de Raphael Andrade. “Estou trabalhando. O professor não falou nada se vai optar por mim ou por outro atleta, mas se ele me escolher, estou alcançando meu ritmo de jogo depois de 3 meses sem uma sequência. Trabalho muito desde que cheguei. Se isso acontecer, vou agradecer muito, mas quero acima de tudo dar essa vitória ao Remo”, assegura o atleta.

Diário do Pará, 17/09/2014