Clebson
Clebson

A chegada de Clebson ao grupo do Remo fez o técnico Flávio Araújo optar por, pela primeira vez, deixar o 3-5-2 e iniciar uma partida no 4-4-2, com dois meias. Apesar de ter utilizado o esquema em todos os jogos, Araújo disse que nunca se prendeu a ele, e sim esperou o momento certo para um ajuste vem para melhorar o time. Acostumado a traçar metas, o técnico tem duas para o time cumprir hoje: buscar o alto rendimento em campo e traduzi-lo em vitória.

Além de mudar o esquema, Araújo também mudou uma característica sua ao praticamente confirmar o time com um dia de antecedência. E a opção pelo 4-4-2 foi vista por ele como a mais indicada. “O time mais provável é o que treinou no 4-4-2, o mais indicado. Sempre procuramos fazer mudanças no sentido de melhorar. Essa questão de ser preso a um esquema não aconteceu nunca. Sempre buscamos o melhor dos jogadores alterando o posicionamento tático”, disse.

Ele admitiu que Clebson chegou em um bom momento para a mudança, mas mesmo assim avisou à torcida que a experiência pode ter um início conturbado. Ainda assim, ele crê que a maturidade do grupo vai falar mais alto, dada a “altura do campeonato”. “A equipe pode sentir o entrosamento, é normal pela mudança. Mas vamos superar com a dedicação. O time terá um grande desafio, que é buscar o alto rendimento. Chegou um momento da competição que temos que ter regularidade”, avisou.

Apesar de a sigla Re-Pa estar fora da pauta diária no Remo, o técnico mostrou que é difícil ignorar a iminência do clássico. “Poupei o Carlinhos Rech do jogo. Ele volta domingo. É um defensor e em termos de probabilidade, ele tem mais chances de ser suspenso que um atacante ou um meia”, disse Araújo. Henrique, que se recupera de uma virose, vai no banco, que por precaução pode ter também o capitão remista.

O Liberal, 13/03/2013