Zeca Pirão, Charles Guerreiro, Henrique Custódio e Thiago Passos
Zeca Pirão, Charles Guerreiro, Henrique Custódio e Thiago Passos

Enquanto o Sub-20 do Remo segue com a atenção total, nas quartas-de-finais da Copa do Brasil da categoria, o profissional vive um drama. Na quarta-feira (16/10), o treinador Charles Guerreiro falou sobre um mal relacionamento dele com a diretoria e ainda considerou a marcação de dois amistosos com intervalo de pouco mais que um dia, sendo um nesta sexta-feira (18/10) e outro no domingo (20/10), como uma “dinamite” que caiu em suas mãos.

Hoje (17/10), o vice-presidente do futebol azulino, Henrique Custódio, rebateu as declarações. “O salário dele (Charles Guerreiro) foi pago com a cota dos amistosos”, frisou. Os amistosos citados por Charles Guerreiro foram contra o Castanhal, no estádio Maximino Porpino, em Castanhal, e contra a Tuna, no estádio do Souza, na capital paraense.

O cartola do Clube do Remo criticou a postura do treinador, ressaltando que “problemas internos são resolvidos de forma interna”. “Vivemos em um país democrático, mas toda empresa tem seus problemas e os resolve com conversas. Agora, o (presidente) Zeca Pirão vai ficar sabendo destas declarações dele (Guerreiro) e vamos ter que reunir”, adiantou.

“Os amistosos que realizamos acontecem após o recebimento das cotas. Este dinheiro que recebemos está sendo usado para pagar salários de funcionários, inclusive o dele”, salientou novamente Custódio.

Outros pontos citados pelo técnico remista seria um mal relacionamento dele mesmo com a diretoria e do Departamento de Futebol Profissional com o das Dategorias de Base. “Se ele tem um mal relacionamento com a diretoria, isto é mais um motivo para conversarmos. Agora, sobre esta questão do profissional com a base, eu concordo, porque já vi. Vou marcar uma reunião com o Zé Luís, vice-presidente do futebol amador, para tratarmos sobre isto, porque o Remo está em uma fase de dar oportunidades para os jogadores da casa e a base não pode negar isto”, disse.

Charles Guerreiro declarou que um atleta do sub-17 chegou a dizer que ir para o time profissional poderia fazê-lo perder espaço no time dos garotos.

Portal ORM, 17/10/2013