Remo Store
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O fato passou quase despercebido ao longo desta quinta-feira (20/08), mas a decisão do juiz Marco Antonio Castelo Branco, da 8ª Vara Cível e Empresarial, devolvendo ao Remo o direito de explorar sua própria marca, é daquelas notícias que valem por uma conquista de campeonato.

A liminar despachada pelo juiz, acatando integralmente a solicitação de tutela antecipada feita pelo advogado Pablo Coimbra, restitui ao Remo um direito que havia sido perdido no ato de assinatura do contrato com a empresa Gol Store, ainda na gestão de Amaro Klautau.

Pelo contrato, o acordo valeria até 2018, com sérios prejuízos ao clube, que recebia quantias irrisórias pela comercialização de camisas, copos, relógios, bandeiras e outros itens nas lojas da sede social e Baenão. Para piorar, o Remo não podia fazer nenhum outro contrato de patrocínio. Na prática, a agremiação se tornou refém.

Até mesmo a parte que cabia à Gol Store não era cumprida, como pagamentos proporcionais por despesas com luz e água. A ação vitoriosa ressalta e valoriza o bom trabalho de Pablo Coimbra, que começou auxiliando Ronaldo Passarinho no Departamento Jurídico do clube e que, inexplicavelmente, foi afastado dos casos na Justiça do Trabalho.

Blog do Gerson Nogueira, 21/08/2015