Nesta segunda-feira (19/05), 38 das 40 equipes participantes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro tornaram público um manifesto conjunto, no qual expressam uma série de reivindicações à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em uma iniciativa que representa um esforço coletivo pela transformação do futebol no país. Apenas Palmeiras (SP) e Remo não assinaram o documento.
A diretoria azulina se manifestou, mas sem entrar em detalhes sobre sua decisão, limitando-se a afirmar que acompanha atentamente os desdobramentos políticos que envolvem o esporte.
“O Clube do Remo esclarece aos seus torcedores e à imprensa, de modo geral, que observa minuciosamente o atual momento do futebol brasileiro. Mudanças são indispensáveis, bem como um cenário harmonioso, garantindo a quem assumir a presidência da CBF um ambiente mais estável para que o trabalho se desenvolva. O futebol brasileiro precisa reencontrar o caminho das vitórias”, divulgou.
Leila Pereira, presidente do Palmeiras (SP), explicou a razão pela qual o clube paulista optou por não endossar o manifesto.
“Entendo que não é hora de fazermos exigências ao novo presidente da CBF”, declarou, adotando uma postura mais prudente diante das recentes mudanças na cúpula da entidade que comanda o futebol no país.
O manifesto apresentado pelos clubes destacou, principalmente, a necessidade de reformular o modelo eleitoral da CBF, frequentemente acusado de favorecer desproporcionalmente as Federações estaduais. Confira os principais temas:
Participação nas Assembleias e críticas à votação:
Os clubes exigem participação garantida em todas as Assembleias Gerais da CBF, criticando a atual estrutura de votação, que concede peso triplo aos votos das Federações – fator que impulsionou a candidatura de Samir Xaud, da Federação de Roraima, mesmo diante do apoio majoritário dos clubes a Reinaldo Carneiro Bastos, da Federação Paulista.
Criação de uma Liga Nacional e direitos comerciais:
Reivindicam o compromisso com a criação de uma liga nacional independente, nos moldes de modelos internacionais bem-sucedidos, como a Premier League (Inglaterra), além do reconhecimento formal de que os direitos comerciais das Séries A e B pertencem às agremiações.
Governança, arbitragem e calendário unificado:
O documento também propõe mudanças na governança, com ampliação das atribuições da Comissão Nacional de Clubes, bem como a profissionalização da arbitragem, garantindo dedicação exclusiva e investimentos constantes em capacitação.
Apoio às divisões inferiores e “Fair Play” Financeiro:
Por fim, os clubes querem que o calendário esportivo do ciclo 2026-2030 seja definido em conjunto com as entidades Libra, LFU e CBF, além de cobrar políticas de apoio financeiro às Séries B, C e D, ao futebol feminino e a implantação de regras claras de “Fair Play” Financeiro.
O Liberal.com, 21/05/2025
Este assunto fica a cargo da Presidência do Clube do Remo,é delicado e somente ele que está a frente,pode opinar a respeito de nossos interesses!
Interessante. Somente nós Azulinos estamos corretos, além da Crefisa…
Porque há 3 meses atrás,,os mesmos 40 presidentes de clubes assimaram e referendaram a eleição do ex presidente da CBF, agora apenas Remo e Palmeiras não assinaram, essa CBF é um verdadeiro balaio de gato, pobre futebol Brasileiro.