António Oliveira – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
António Oliveira – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

Com 55,5% de aproveitamento, o Remo busca ascensão ao G4, enquanto o Paysandu, com apenas 19,4%, tem urgência em sair do Z4 e a vitória seria um passo a mais para o seu objetivo imediato. Para os azulinos, pode já ser a entrada na zona de acesso, dependendo de outros resultados.

Melhorar a posição tem que ser uma busca incessante, mas o fundamental é somar pontos. Até um empate pode valer a pena, dependendo das circunstâncias dos jogos.

Por se tratar de Re-Pa, o efeito moral também entra na conta. Quem vencer, ganha crédito máximo junto à torcida, assim como o perdedor fica em débito, sob drástica cobrança.

Que o digam os técnicos António Oliveira e Claudinei Oliveira, que estão em início de trabalho, com o compromisso de honrar altas expectativas.

5 técnicos em 4 clássicos

Nos 3 clássicos já disputados na temporada, uma vitória de cada lado e um empate. O time bicolor, que cedo dispensou Márcio Fernandes, teve Luizinho Lopes como único técnico nesses 3 duelos, quando enfrentou os azulinos Rodrigo Santana e Daniel Paulista.

Agora o confronto é dos Oliveiras – António × Claudinei.

Empate no século

Se há uma semana Claudinei Oliveira foi o 72º técnico a estrear no Paysandu, António Oliveira será o 72º técnico a estrear no Remo, desde 2001. Os dois clubes já atingiram em 2025 a média histórica deste século 21, que tem sido de 3 técnicos por temporada. Qual deles estará no Re-Pa da 26ª rodada, em outubro?

Oportunidade

A chegada de António Oliveira pode ser muito boa para o atacante Felipe Vizeu. O técnico português é adepto do jogo em função de um pivô. No Cuiabá (MT), essa peça era Deyverson. No time azulino, Vizeu é o atacante com porte físico e características para funcionar como pivô, tão logo esteja pronto.

Crescente

Matheus Davó é um atacante em crescente performance no Leão. Não será surpresa se ele virar titular no Re-Pa, também por desempenhar múltiplas funções e oferecer variação tática. Davó destacou-se ao jogar 32 minutos contra o Operário (PR) e 26 contra o Athletico (PR).

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 20/06/2025

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