O técnico António Oliveira iniciou a entrevista coletiva desta quinta-feira (03/07), tratando de um assunto que chocou o mundo do futebol – a morte do atacante português Diogo Jota, do Liverpool (Inglaterra) e da Seleção Portuguesa. O comandante azulino lamentou o falecimento do compatriota.
“Queria iniciar minha intervenção, porque a vida é muito mais do que o futebol. Hoje acordei e até tive que confirmar a notícia, para ver se realmente era verdade, do falecimento do Diogo”, disse.
“Diogo é um ídolo, de todos nós, principalmente da Seleção Portuguesa, mas para explicar que a vida realmente é um sopro, portanto, estamos em trânsito para a morte. Essa é a realidade e a injustiça que ela é. A dor, nem quero e não tenho capacidade para a medir, porque nunca passei por tal situação, principalmente para uma família, para uma esposa, que há bem pouco tempo tinha acabado de se casar, deixa 3 filhos pequeninos. Tinha acabado de celebrar 2 títulos, um com o seu clube, Liverpool (Inglaterra), outro com a Seleção Portuguesa, a Liga das Nações”, continuou.
“Uma pessoa muito querida por todos nós, que me faz refletir e que também peço às pessoas para refletir, se às vezes, em pequenas coisas que nos chateamos diariamente, pequenas guerras, pequenas invejas, as pessoas constantemente a falar mal umas às outras, a desejar mais o insucesso que outras, se devíamos refletir nosso modo de estar e de pensar a vida, porque, como disse, estamos em trânsito para a morte. Portanto, é aproveitá-la, principalmente, todos os dias”, falou.
“Eu, infelizmente, longe, não consigo fazer, dar um beijo na esposa, nos filhos, na mãe, no pai, porque nunca sabemos quando é que será o último dia. Portanto, desfrutem ao máximo, mas desfrutem de uma forma harmoniosa, onde exista, principalmente, harmonia entre todos, bem-estar entre todos. Deixemos de coisas que são desnecessárias e que mais tarde vamos nos arrepender daquilo que eventualmente fizemos”, completou.
António Oliveira analisou o próximo jogo do Remo na Série B do Brasileirão, que para ele terá um caráter especial, por se tratar de um reencontro. O adversário será o Cuiabá (MT), clube por onde o atual técnico azulino comandou 64 jogos, conquistando o Campeonato Mato-Grossense do ano passado, título que acabou o projetando ao Corinthians (SP).
No duelo contra sua ex-equipe, o português pregou bastante respeito, considerando o duelo como o “mais difícil” do time azulino até o momento na Série B.
“Cuiabá (MT), para mim, vai ser sempre especial. Queria dizer que é evidente que há alguns jogadores ainda lá que foram meus jogadores, alguns deles que os lancei. Fui muito feliz com eles, mas agora estou do outro lado. Quero dizer que este é o jogo mais difícil que o Remo vai ter até agora no campeonato. É um jogo extremamente competitivo. Sei a cultura que foi criada dentro daquele clube, é uma equipe que não vai desistir. Independentemente do momento que eventualmente possa ser mais desafiante para eles, pois eles souberam sempre dar a resposta. Portanto, digo, hoje, claro e inequivocamente, que é o jogo mais difícil que o Clube do Remo vai ter até agora na Série B do Campeonato Brasileiro. É preciso preparar-nos muito bem, esquecer o passado, agarrar-nos às coisas boas que fizemos, corrigir aquelas menos boas que também tivemos no último jogo, crescer, evoluir, mas com uma humildade tremenda, porque os campeões foram feitos com esses valores. Mais uma vez digo, temos de estar muito bem preparados, muito concentrados, temos de ser muito organizados. Temos de ser extremamente competitivos para podermos sair com aquilo que é o objetivo que é querermos ganhar”, comentou.
O Cuiabá (MT) é o primeiro desafio de 3 que o time azulino terá jogando em Belém até o final do primeiro turno da Série B. Depois desse, o Leão recebe Avaí (SC) e Novorizontino (SP). Com a 4ª melhor campanha como mandante, com 23 pontos conquistados, António Oliveira foca em fazer valer o mando de campo para somar pontos na classificação.
“É uma vantagem, mas mais do que isso, é uma responsabilidade. Portanto, é uma oportunidade! A vida vai nos dando oportunidades e temos que aproveitar, porque ela já não volta. Se temos isso, é sinal que nos últimos 5 (jogos) da volta, 3 são fora. Portanto, temos que aproveitar estes 3 em casa, mas o que disse e continuo a dizer aos jogadores, uma equipe que tem objetivos, não pode só esperar pelos jogos em casa para fazer pontos. É nessa perspectiva que temos que perceber que, independentemente do espaço, do contexto, da situação, se é fora ou em casa, temos um objetivo claro que é ganhar jogos. Não podemos estar à espera de jogar aqui no Mangueirão, porque temos nossa torcida para podermos aproveitar, porque às vezes, isso pode não ser sinônimo de vitória. Temos que nos comportar em todos os campos, com chuva ou com sol, da mesma forma, com intuito claro. É o que digo, se for jogar bem, ótimo, mas o mais importante nisto tudo é ganhar, porque o resto não interessa para nada”, encerrou.
Remo e Cuiabá (MT) se enfrentam neste sábado (05/07), às 16h, no Mangueirão, em Belém, pela 15ª rodada da Série B.
Globo Esporte.com, 03/07/2025
Não considero o jogo mais dificil, O Cuiabá se não me engano perdeu suas 3 ultimas partidas e o elenco é inferior ao Leão Azul. eu so espero que este treinador português não abra as pernas para seu ex clube ( a lei do ex).
A escalacão certa e ideal que o treinador deve colocar em campo: RANGEL, PEDRO COSTA, KLAUS REINALDO, SÁVIO/// CAIO, JADERSON, REGIS/// DAVÓ, MARRONI, PEDRO ROCHA.
Português uma coisa eu ti peço ! Nao inventa mas bota o time certo : Rangel , Pedro Costa, Klauss , Reinaldo , Sávio, Caio , Pavani , Jaderson , P.Rocha ,Marrony e Janderson
Realmente é um time perigoso,cascudo também,mas,estamos em casa,com a Fenômeno Azul ao lado,tenho certeza que conseguiremos um excelente resultado!!Pra cima Rei Da Amazônia!