O Remo completou 11 dias sem um treinador oficial justamente em uma semana encarada como decisiva para o clube. Neste sábado (21/06, os azulinos encaram o rival Paysandu pela 13ª rodada da Série B.
Marcos Braz, executivo de futebol, pediu tranquilidade para o torcedor azulino e esclareceu a situação sobre o novo comando – que será de António Oliveira.
“Primeiro, para deixar claro, de maneira tranquila para toda a torcida do Remo, fiquem tranquilos. O técnico já está aqui, já deu treino hoje (terça-feira), está trabalhando desde às 07h. Todo mundo chegou muito cedo aqui para fazer os ajustes, as adaptações das instalações, isso não será problema”, iniciou.
“Temos uma demanda da parte jurídica do treinador, que pediu para que aguardássemos um pouco mais para fazer o anúncio. Não vimos isso como um problema, nada que não fosse dentro dos interesses do Remo, que é o mais importante. Foi por isso que ainda não anunciamos. Isso será feito no momento certo, no momento tranquilo, mas quero deixar claro que ele está trabalhando, muito bem enturmado aqui nas apresentações que foram feitas aqui”, completou Braz.
“Podem ficar tranquilos, até sábado (21/06) tudo será resolvido. O Remo não perderá nenhum minuto de trabalho, de esforço ou qualquer outro tipo de análise que se possa fazer”, garantiu o executivo de futebol do Remo.
“Todos sabemos o tamanho desse jogo. Claro que são 3 pontos iguais aos outros, mas é um jogo diferente. Para quem é da bola, da cultura daqui, sabe da importância desse jogo, e não poderia ser diferente. Vamos chegar muito bem nesse jogo, mas aí nos 90 minutos não é mais com a gente, é com eles (jogadores)”, falou.
Além da questão burocrática que ainda não permitiu o anúncio oficial de António Oliveira, técnico português de 42 anos, o aspecto financeiro foi algo bastante conversado antes do acerto. Marcos Braz explicou que o projeto apresentado ao treinador foi determinante para o comandante escolher o clube e se adequar a realidade oferecida pelo Remo.
“Em relação à parte financeira, tenho que concordar que o António e a comissão técnica inteira dele seja fora da realidade do Remo, mas vocês têm que acreditar no que foi passado para ele, no trabalho que foi feito com ele. Foi apresentado por mim em São Paulo (SP), junto com uma pessoa da diretoria do Remo. Sentamos com o António, falamos do tamanho do clube, do tamanho da torcida e que o clube está se reestruturando. Veja como era 4 anos atrás e como está hoje, que tínhamos uma capacidade de fazer uma contratação natural em relação ao treinador. Passamos a importância dele vir, de acreditar no projeto. Ele se adequou ao projeto, isso que é o mais importante. Para se adequar ao projeto, ele teve que se adequar na parte financeira”, comentou.
“Podem ter a certeza absoluta que estamos fazendo as coisas dentro das nossas possibilidades e do que é possível para o Remo sempre honrar com seus compromissos. Agradeço ao António por acreditar no projeto que passei para ele, acreditar no caminho que optei. Optei em estar aqui, lógico que recebi o convite do presidente, mas optei por estar aqui. Estou feliz em estar aqui em Belém e espero fazer um trabalho frutífero pelo o que vem pela frente”, encerrou.
António Oliveira comandou o treino azulino na manhã desta terça-feira (17/06) e precisa estar regularizado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF até véspera do jogo, na sexta-feira (20/06), para poder comandar o time azulino na beira do gramado no clássico Re-Pa.
Remo e Paysandu se enfrentam neste sábado (21/06), às 18h30, no Mangueirão, pela 13ª rodada da Série B do Brasileirão.
Globo Esporte.com, 17/06/2025
