Remo 1×0 Coritiba-PR (Felipe Vizeu) – Foto: Thiago Gomes (O Liberal)
Remo 1×0 Coritiba-PR (Felipe Vizeu) – Foto: Thiago Gomes (O Liberal)

O executivo de futebol Marcos Braz deu detalhes da negociação que culminou com a saída do atacante Felipe Vizeu do Remo. Segundo ele, o acordo firmado nesta terça-feira (13/08) pode gerar ao clube uma economia de aproximadamente R$ 5 milhões.

“A saída do Vizeu foi um bom negócio para o Remo”, afirmou o dirigente.

“Não foi empréstimo, nem rescisão. Foi como se fosse uma ‘transferência’. A gente tinha um valor de salário, aproximadamente R$ 310 mil, sendo metade de direito de imagem e outra metade na CLT. Com a transferência, a gente sai da CLT logo de cara, que além de custar R$ 165 mil (mensais), ainda onerava o clube com vários impostos trabalhistas. Vale destacar que o salário dele ia até dezembro de 2026, ou seja, ainda tínhamos 19 meses a pagar”, explicou.

Com a saída, o Remo pagará ao jogador apenas os valores relativos ao direito de imagem. Essa quantia, segundo Braz, representa uma “economia considerável” na folha de pagamento azulina.

“Para você ter noção, pagaremos agora o equivalente aos impostos trabalhistas que tínhamos na CLT. O negócio foi bom, ainda mais se você levar em consideração que ele era um atleta que não estava sendo aproveitado pelo clube”, observou Braz.

Ao todo, Felipe Vizeu disputou 26 partidas pelo Remo, sendo 12 delas pela Série B, e marcou 3 gols – 2 no Parazão e 1 no Brasileirão. A última vez que balançou as redes foi há cerca de 4 meses, na 1ª rodada do Campeonato Brasileiro, contra a Ferroviária (SP). Na ocasião, ele abriu o placar na partida que terminou empatada em 1 a 1.

Marcos Braz avaliou ainda a relação ruim que Felipe Vizeu tinha com a torcida. Muitas das cobranças do Fenômeno Azul vinham da expectativa gerada em cima do desempenho do atleta, além dos altos valores de salário praticados. Apesar disso, o dirigente tentou tirar um pouco Vizeu da responsabilidade.

“Sei que a torcida fica ‘espraguejando’ o jogador, mas ele não colocou um revólver na cara de ninguém para fechar contrato no início do ano. Se o valor acordado no início do ano não foi bom, o atleta não tem nada a ver com isso, mas sim quem costurou esse acordo”, finalizou.

O Liberal.com, 13/08/2025

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