Chegou o dia da batalha final entre Remo e Paysandu, pela grande decisão do Parazão 2025. O Remo saiu na frente no confronto ao vencer o rival por 3 a 2, na quarta-feira (07/05), garantindo a vantagem de jogar pelo empate na partida de volta.
O goleiro Marcelo Rangel falou sobre o aspecto mental dos jogadores, a importância desse fator, além da vantagem conquistada no jogo de ida e da expectativa de, quem sabe, conquistar seu primeiro título com a camisa azulina.
Em sua 2ª temporada defendendo o Leão, o jogador já conquistou a confiança da torcida. Teve um início difícil, pois chegou para substituir Vinícius, mas aos poucos foi ganhando seu espaço.
O goleiro afirmou que o preparo mental é essencial no futebol e que busca na família e na religião um refúgio em momentos importantes e decisivos, como esta final do Parazão.
“No esporte, a parte mental é muito importante. A preparação diária faz a diferença. O segredo é, a cada treino, buscar evoluir como atleta. A base familiar, juntamente com a fé em Deus, faz toda a diferença para manter-se emocionalmente forte. Dentro do clube, temos um grande profissional à frente da área psicológica, o doutor Sidney (Waknin). Ele sempre busca nos motivar e nos faz enxergar a importância do trabalho em equipe, o que nos torna mais fortes para as batalhas que enfrentamos a cada jogo”, declarou.
A vitória do Remo no jogo de ida deixou os azulinos em vantagem na busca pelo troféu do Parazão. Esse também foi o primeiro triunfo de Rangel em um clássico contra o Paysandu. Para ele, o resultado trouxe confiança, mas não permitiu acomodação.
“Realmente, foi minha primeira vitória contra o rival. Antes disso, foram 5 empates e 1 derrota. Essa vitória quebra a sequência, principalmente de empates, e traz mais confiança para a decisão”, afirmou.
Rangel participou da conquista do acesso à Série B e já marcou seu nome na história do clube. Para entrar definitivamente na galeria dos grandes goleiros do Remo, falta apenas um título com a camisa azulina, que ele acredita estar próximo.
“Todo jogador quer deixar seu nome na história do clube. Com este elenco, não é diferente. Queremos vencer, deixar um legado e, futuramente, ser lembrados de forma positiva”, comentou.
A vantagem do empate e a comemoração pela vitória no clássico passado já ficaram para trás. Poder empatar no Re-Pa não enche os olhos de Rangel, que aposta no trabalho diário e na força do grupo para que a noite deste domingo (11/05) seja de festa em azul-marinho.
“Aqui dentro não há empolgação, mas muito trabalho e humildade, sempre respeitando os adversários, mas conscientes da nossa força e do que podemos fazer em busca das conquistas. Em uma decisão, é preciso manter o foco o tempo todo, não baixar a guarda, ser fiel ao que foi proposto e, assim, ficar mais próximo da vitória”, finalizou.
O Liberal.com, 11/05/2025
Vantagem.tinha.os sim e a aproveitamos.Parabens Paredão,vc foi fundamental nesta conquista.