Novo contratado do Remo, o lateral-esquerdo Jorge surgiu como uma grande promessa no futebol brasileiro. Ele iniciou sua carreira no Flamengo (RJ), onde chamou atenção do Brasil e até do exterior. Na Europa, atuou pelo Mônaco (França), onde foi campeão francês.
Em 2023, de volta ao Brasil, assinou com o Fluminense (RJ), mas sofreu uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito, o que o deixou parado por muito tempo. Na temporada seguinte, fechou com o CRB (AL), mas realizou poucos jogos pelo time alagoano. Sua última partida oficial ocorreu em setembro de 2024, ou seja, faz um ano que ele não entra em campo.
Agora, Jorge vive um “recomeço”. Na coletiva de apresentação como novo jogador do Leão, que ocorreu nesta quarta-feira (10/09), o lateral explicou que, apesar do longo período sem atuar, está bem e à disposição do técnico António Oliveira.
“Estou me sentindo muito bem fisicamente. Clinicamente também, isso é o mais importante, depois de uma lesão muito grave que tive no Fluminense (RJ), mas já cheguei no CRB (AL) apto a jogar e fui feliz em alguns jogos. Infelizmente, no final, com o contrato já acabando, segui meus caminhos. Hoje me sinto bem”, disse.
“Posso dizer que quando a comissão, a parte da fisiologia, decidir me usar em alguns jogos, seja poucos minutos ou muitos minutos, vou estar apto e pronto para ajudar o Remo, que é o mais importante”, afirmou.
Jorge explicou na coletiva que escolheu ficar um tempo longe do futebol para “respirar” e se livrar de alguns ambientes.
“Depois que saí do CRB (AL), tive um tempo para pensar junto da minha família, dos empresários. Quando cheguei no Rio (de Janeiro), depois desse contrato que tive no CRB (AL), botei na cabeça que queria respirar um pouco, me livrar de alguns ambientes através do futebol, porque realmente passei por muitas coisas que só Deus sabe”, contou.
Durante esse período longe dos gramados, Jorge recebeu ligações e propostas de outros clubes, inclusive de fora do país, mas estava esperando a “proposta certa”. Marcos Braz, executivo azulino, foi fundamental para essa escolha.
“Tive algumas ligações de alguns clubes, até de fora do país, com situações boas para poder retomar o futebol. Aguardei um pouco e parecia que Deus estava me avisando que era para esperar. Nesse período que estava no Rio de Janeiro, junto da minha família, estava treinando e me sentindo muito bem”, falou.
“Depois que recebi essa ligação, sabia que era o Remo, não pensei duas vezes. Só falei para minha família: ‘Estou indo e vou ser feliz lá'”, lembrou.
Globo Esporte.com, 11/09/2025