Antes de chegar em um grande clube, ganhar um salário satisfatório e aproveitar de uma situação confortável, alguns jogadores precisam superar os desafios de atuar em times sem tanta expressão, que não possuem uma grande estrutura e nem uma situação financeira tão favorável.
Nascido no município paraense de Cachoeira do Arari, o atacante PH iniciou sua carreira profissional em 2020, passando por Pinheirense, Carajás, Capitão Poço, Caeté, Oratório (AP) e Amazônia Independente e São Francisco.
“Algumas vezes pensamos que não vamos ter oportunidades, que nunca vai dar certo. Em 2023, quase largo. Pensei em parar antes de ir ao São Francisco, onde tive boa passagem e consegui me destacar. Foi um momento difícil para mim, mas entreguei nas mãos de Deus, pedi direcionamento, mas Ele sempre me abençoou”, comentou.
Cerca de 2 anos depois, PH se destacou em uma partida contra o Remo, pelo Parazão, chamando atenção dentro do próprio clube azulino, que o contratou.
“Levo como a oportunidade da minha vida. O Remo abriu as portas para mim. Espero ser muito feliz aqui e ajudar os meus companheiros. Me dedico muito nos treinos para quando tiver a oportunidade, poder dar sempre o melhor. Quero ajudar o clube em todos os seus objetivos”, disse.
Aos 24 anos, ele vai atuar pela 1ª vez em uma edição de Série B do Brasileirão. PH revelou que observa os outros atacantes do Remo, como o artilheiro Pedro Rocha e Janderson, para se inspirar.
“Quando cheguei, o professor Daniel (Paulista) conversou comigo, explicou a situação e tentei entender da melhor forma. Sei que estou chegando agora, que sou novo no clube. Aprendo todos os dias com os meus companheiros, vejo os movimentos do Pedro Rocha, fico olhando o Janderson, o (Felipe) Vizeu. Tento sempre ficar olhando para tentar fazer igual eles ou até mesmo diferente”, destacou.
Globo Esporte.com, 29/04/2025
Boa sorte PH, quando aparecer a oportunidade, agarre como fosse o último prato de comida, vc tem qualidade, e um futuro promissor, foque nos treinamentos, deixe de lado as “barcas”, é o que geralmente acaba com os jogadores paraenses.