
Foi na Série B de 2003, ficando em 3º lugar na 1ª fase, quando só subiam 2 clubes para a Série A, a última campanha do Remo comparável à atual. No mais, mesmo quando foi campeão da Série C (2005), quando saiu da Série D (2015) ou nos últimos acessos à Série B (2020 e 2024), as campanhas foram mais dramáticas.
O Leão ainda teve sucessivas lutas contra o rebaixamento nessas 2 últimas décadas.
Este ano, o time azulino cumpre uma trajetória decente, honrosa e promissora, mas sob críticas veementes e cobranças permanentes. Afinal, o acesso à Série A virou uma obsessão!
Justamente por não haver conforto é que o Remo se fortalece como candidato ao acesso. Não é possível que esse time não engrene a ponto de vencer e convencer. Para cada semana, renova-se essa esperança, agora para o jogo contra o Botafogo (SP), neste sábado (16/08), com o Mangueirão lotado e a torcida animada.
Saídas
A torcida do Remo comemorou como se fosse um gol a rescisão do contrato de Felipe Vizeu. Recebido como candidato a ídolo, após 7 meses o atacante causa alívio na despedida.
A melhor partida dele em Belém foi, seguramente, aquela no aeroporto, rumo ao Peru, onde será jogador do Sporting Cristal (Peru), do técnico brasileiro Paulo Autuori. Para a vaga deixada por Vizeu, o Remo está contratando outro centroavante.
Ao mesmo tempo, também sai o zagueiro Rafael Castro, mas sob muito respeito pela importância que teve no acesso do Leão à Série B. O atleta, que fez 28 jogos e 2 gols pelo Leão, foi emprestado ao Londrina (PR), que faz boa campanha na Série C e está bem cotado para o acesso.
Desfalque
Contra o Remo, o Botafogo (SP) não terá seu principal zagueiro, Alisson Cassiano, que está suspenso, assim como seu companheiro de posição Ericson, que se recupera de lesão.
A dupla de zaga botafoguense deve formar com Carlos Eduardo e Rafael Milhorim, com possibilidade também para a improvisação do volante Edson.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 13/08/2025
Nunca foi tão fácil subir. Tem elenco pra isso, os adversários candidatos estão vacilando (Atlético paranaense, goianiense, Vila Nova, América mineiro, e o próprio avaí e chapecoense não estão lá essas coisas), falta o técnico fazer o time jogar e parar de fazer loucuras nas substituições.