Giovanni Pavani – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Giovanni Pavani – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

Metade dos 4 confrontos entre Clube do Remo e Paysandu já foram realizados. Se no Parazão a vantagem está do lado bicolor, pela Copa Verde tudo pode acontecer, segundo a avaliação do volante Giovanni Pavani, que conversou com a imprensa após o treino desta terça-feira (09/04), véspera do clássico que define um dos finalistas da competição regional.

Para ele, o que marca um confronto da magnitude do Re-Pa é a concentração.

“Acho que temos que ter calma, tranquilidade, pois está tudo em aberto. Não foi porque perdemos esse jogo que eles são favoritos. Em clássico não existe favoritismo. Vence quem errar menos, tiver calma, paciência e fizer o gol”, disse.

“Temos que nos cobrar porque fomos mal no jogo. Temos muito a corrigir e estamos trabalhando nisso para buscar a vaga na decisão da Copa Verde”, completou.

No domingo (07/04), o Remo perdeu por 2 a 0 e agora precisa reverter o placar no próximo final de semana para levantar a taça do Estadual. Sobre a derrota, Pavani também falou que a partida teve influência negativa do árbitro Bráulio Machado.

“Tiveram muitas faltas dadas para eles (bicolores) e para a gente não ocorreu isso. Teve um lance do João Vieira, que ele fez falta em mim no primeiro tempo. Ele levou cartão (amarelo) e logo em seguida fez outra falta e não foi expulso. No segundo tempo, ele matou uma jogada do Matheus Anjos, não deu (cartão) de novo o segundo amarelo para o João Vieira. Ele expulsou o Nathan e o treinador do Paysandu tirou logo em seguida o jogador deles para não ser expulso. Ele minou a partida, o nosso jogo, que era rápido, igual no primeiro jogo da semifinal da Copa Verde”, pontuou.

Passada a tristeza da derrota, o volante afirmou que é hora de ajustar o esquema tático e neutralizar os pontos positivos da equipe adversária.

“É muito importante para voltar a nossa confiança, para que a gente chegue na final da Copa Verde, ficando mais fortes para o segundo jogo da final do Parazão. Para mim, está tudo em aberto. Além disso, acho que clássico é no detalhe. Quem errar menos vai ganhar. É ter coragem”, concluiu.

O Liberal.com, 09/04/2024

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