Jonas Neves – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Jonas Neves – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

Depois de uma bateria de exames clínicos, o elenco azulino começou a semana com ênfase na parte física, já trabalhando com bola no Baenão. Nesta terça-feira (10/12), os atletas suaram a camisa sob os olhares atentos do técnico Rodrigo Santana e do novo preparador físico Jonas Neves, que concedeu entrevista coletiva para falar sobre os desafios futuros e o estilo de trabalho que será empregado na parceria com a comissão técnica.

O mineiro de 42 anos, que chegou ao Remo indicado por Santana, começou a carreira no Tupi (MG), passando em seguida pela Caldense (MG), América (MG), Paysandu, Vila Nova (GO) e América (RN). O profissional trabalhou ainda como preparador particular de vários atletas de ponta, como Rodrigo Dourado, Jean Lucas, Diego Souza, entre outros. Agora, o foco é a Série B pelo Leão.

“Espero fazer um grande trabalho no sentido de entender o que é o Remo, o que a torcida gosta e o que a diretoria espera. Nossa linha de trabalho, assim como a do Rodrigo (Santana), é de intensidade, força, time muito competitivo. É um time que não vai se entregar”, garantiu.

Jonas falou ainda sobre uma das principais – e temidas – características do futebol paraense: os gramados em época de chuva.

“O estado do gramado é um dificultador, mas só o trabalho em si já é uma adaptação natural. As equipes que vêm jogar aqui podem sentir mais isso. Já a questão da lesão no futebol é complicada. Cada vez mais as pré-temporadas estão menores e o número de jogos aumenta, bem como intensidade, mas não é uma questão apenas de intensidade. Os atletas atingem faixas cada vez maiores de GPS. Com o acúmulo disso, podemos ter problemas, por isso é importante o trabalho em conjunto com o NASP”, detalhou.

Atualmente, o Remo tem dois grupos de atletas. Aqueles que já estão em Belém, – mais precisamente 15 atletas – já começaram as atividades, enquanto os que chegarem em janeiro terão menor tempo de ajustes físicos. Entre eles, haverá uma diferença de 30 dias na preparação física, fato que fará a comissão técnica trabalhar duro no sentido de equilibrar a condição de todos, muito com o auxílio de jogos-treinos e amistosos, caso eles estejam de acordo com o projeto do clube.

“Está na nossa programação realizar alguns amistosos. Acho muito importante. O treino condiciona muito, mas tem o quesito ‘fino’, que só se chega no jogo. Tem um lado que é a gente fazer amistosos somente para dizer que fez, com adversários muito fracos, não sei até que ponto é relevante. Talvez seja melhor treinar entre a gente, pois eles não vão exigir tanto mentalmente e fisicamente. Temos que fazer amistosos, mas pesar quais adversários podemos enfrentar para ter um ganho real. Caso contrário, não vale a pena”, encerrou.

O Liberal.com, 10/12/2024

2 COMENTÁRIOS

  1. Tem algumas atitudes q eu não entendo: Não temos jogadores gabaritadso para compor elenco e formar um time…MAS….emprestaram o Vigia, Ronald, Felipinho e Curua, só aí já são 4 jogadores a menos. Depois Pai Santana fala em subir a molecada da base ( e tem mesmo q fazer isso ) com cuidado pq só fica quem merece e para não pular etapas ( papo para Boi dormir, vide Endrick e Estevão do Palmeiras)…MAS…o Vigia, o Felipinho e o Ronald eram da base, jogaram a temporada toda esse ano, já pularam essas etapas e eram melhores q mtos q foram contratados para a C esse ano. Volto a dizer: Se for para dar visibilidade e Casca a esses garotos em campeonatos mais fortes, já q o A2 do Pailista tem o Ituano, Portuguesa, Ferroviária ( subiu com a gente ), Juventude…e o Catarinense tem o Avai, Brusque, Chapecoense, Criciúma, Figueirense…aí tdo bem, depois voltam para encorpar o elenco….MAS….se for outro motivo, aí é Burrice.

  2. O prestígio do Papelin no Fortaleza ja não é mais o mesmo como em 2018 quando foi campeão. Papelin poderia trazer alguns jogadores sub-20 do Fortaleza ou Ceará para ganharem rodagem aqui no Remo…

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