Daniel, Giovanni Pavani, Renato Alves, Ribamar, Kelvin e Bruno Bispo – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Daniel, Giovanni Pavani, Renato Alves, Ribamar, Kelvin e Bruno Bispo – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

É um duelo entre times que atravessam momentos opostos. O Águia vem de uma classificação brilhante frente ao Coritiba (PR), na quinta-feira (22/02), garantindo vaga na 2ª fase da Copa do Brasil. O Remo foi eliminado da mesma competição pelo azarão Porto Velho (RO), na terça-feira (20/02).

Tem tudo para ser um jogo bem interessante. O Remo mergulhou em crise depois do tropeço na capital rondoniense – não era para menos. Depois de 3 anos consecutivos chegando à 3ª fase da Copa do Brasil, faturando um bom dinheiro com isso, o vexame atual fica difícil de explicar.

Em um gesto que surpreendeu a meio mundo, a diretoria optou por manter o técnico Ricardo Catalá, responsabilizado pela torcida pelo insucesso do time. O voto de confiança concedido pelo clube tem prazo de validade curto. Vale só por mais um jogo.

Explicando melhor, caso ocorra um novo revés, desta feita pelo Campeonato Paraense, não haverá força no universo capaz de impedir sua saída. Por mais que o período de trabalho seja de apenas um mês e meio, os dirigentes terão que se curvar à insatisfação da torcida.

Times de massa têm esse perfil desafiador. Essa massa torcedora costuma ter mais força que a diretoria, embora não se dê conta disso. Na tradição de cobrança por resultados que reina no futebol brasileiro, a pressão popular costuma ser irresistível.

Para a partida deste domingo (25/02), às 17h, com mudanças pontuais na escalação (Ícaro na zaga e, provavelmente, Jaderson no meio-campo), o Remo terá que superar o clima de desconfiança e tensão gerado pelo ocorrido em Rondônia. É fundamental mostrar evolução técnica e mais organização em campo.

O problema é que do outro lado estará o atual campeão paraense, devidamente turbinado pela atuação contra o Coritiba (PR) e pela reação dentro do certame estadual depois do retorno do técnico Mathaus Sodré.

Para vencer Axel Lopes e seus confiantes companheiros, o Remo tem boas armas ofensivas. A principal é Marco Antônio, que tem sobrevivido à sequência de jogos abaixo da média, assim como Jaderson, um meia que atua pelos lados, mas que sabe atuar na faixa central.

Vale dizer que o último confronto entre Leão e Águia no Baenão, em 2023, terminou em frustração azulina e festa marabaense pela conquista do inédito título estadual, após disputa em cobrança de penalidades.

Blog do Gerson Nogueira, 25/02/2024

1 COMENTÁRIO

  1. O Remo iniciou muito cedo a fase do desespero. Competição essa que parece vai ser por pontos corridos e difícil de ser conquistada. Parece que vai cair na primeira fase. (risos, pra não chorar).

Comments are closed.