O discurso dos técnicos não muda a respeito do aproveitamento de jogadores oriundos da base. No início da temporada, na apresentação dos elencos, surgem sempre declarações em defesa dos garotos. Acenam com a promessa de oportunidades para todos.
Seria muito bom se tudo não passasse, em geral, de conversa fiada.
A única chance que os jovens terão mesmo é a de completar os times nos treinos da fase de preparação inicial. Tudo isso, porém, vem emoldurado pela defesa da meritocracia, conceito furado por natureza. Segundo essa lógica, os garotos mais talentosos teriam vez no time principal.
Em entrevista recente, o técnico Rodrigo Santana afirmou que “vamos dar muita oportunidade para o pessoal da base, vamos olhar o dia a dia, vamos ter treinos aqui, dias de 2 períodos de treino e eles vão estar com sobre nossos olhos, só depende deles”.
É justamente aí que mora o perigo. A história de que só depende dos novatos é lenda. Não funciona assim!
Até o Leão de Pedra do Baenão sabe que as chances de aproveitamento dos garotos são praticamente nulas, levando em consideração as últimas temporadas.
O último a dar um razoável espaço para a turma da base foi o ex-técnico Marcelo Cabo, no início de 2023. Ele chegou a montar um “Remo B” para disputar o Parazão, aproveitando Kanu, Jonilson, Henrique Vigia, Felipinho e Ronald, mas não foi além disso. Nas competições mais importantes, os meninos foram esquecidos.
No começo deste ano, Ricardo Catalá repetiu a prática das palavras de estímulo à base que não se sustentam no mundo real.
Desta vez, Rodrigo Santana repete o ritual, mas na Série C deste ano raramente lançou jogadores vindos da base. Ronald jogou 2 ou 3 vezes e, mesmo quando brilhou, como contra o Caxias (RS), foi limado da ordem de prioridades.
Agora, há a notícia sobre um acordo de liberação por empréstimo para o futebol paranaense. Pelo menos, não ficarão por aqui dependendo de uma ou outra chance de entrar nos minutos finais dos jogos. O ideal, contudo, seria o aproveitamento progressivo para permitir evolução técnica e valorização para futuros negócios.
A base não sairá nunca do estágio atual enquanto o tratamento dispensado a ela for de condescendência ou falsa preocupação com o futuro. Seriedade e profissionalismo devem ser os pilares de qualquer projeto nessa área.
Blog do Gerson Nogueira, 28/11/2024
Momento excelente para alavancar o futebol paraense. Com os dois grandes ns Série B, seria uma boa prática ceder jogadores para outros clubes (Tuna, Castanhal, Águia,…). Olhem para o futebol cearense.
Concordo plenamente com este posto, que o nosso leão dê mais valor para jogadores daqui de nossa terra
Concordo plenamente com este post, que o nosso leão dê mais valor para jogadores daqui de nossa terra
o problema que nem todos, sabe aproveitar as oportunidades ai fica dificil o tempo é curto, e o terinador não vai esperar.
Perfeito comentário do Gerson Nogueira, foi o que escrevi em diversos comentários que expus aqui. O Remo poderia economizar muito dinheiro se aproveitasse estas joias da base e de quem é a culpa disto ? De gestores acéfalos, mediocres, despreparados e incompetentes…
Entao, chega ate ser uma injustica reclamar do Rodrigo Santana, pois ele conseguiu um acesso totalmente improvavel, mas eh fato que parece nao ser o perfil dele descrobrir jovens valores.
So do fato da insistencia em Bruno Bispo, Sheldon e Joao Afonso em detrimento do Jonilson, ou do proprio Adson em alguns jogos em detrimeento ao Henrique Vigia, eh algo extremamente estranho.
Mas prefiro acreditar que Sheldon, Bruno Bispo e Adson arrebentavam nos treinos e sentiam o peso da torcida nos jogos.
Porra, já venho falando isso aqui desde a temporada retrasada. Não existe um projeto do clube para valorizar o seu segundo bem mais precioso: a Base ( o primeiro é seu torcedor, q tb estão devendo conosco). Deveria se ter um planejamento adequado para q agora na serie B os jovens nais talentosos estivessem no mínimo no banco de reservas para poder dar contribuição técnica e maior visibilidade para posteriormente dar retorno financeiros. A gde maioria dos times A do Brasil se sustentam tb em vendas de jogadores…Qual foi a última vez q o Remo lucrou com seu jogador de base???. Fizemos uma gde Copa São Paulo há um tempo atrás…todos aqueles jogadores eram ruins???, Gutty, Vigia, Felipinho, Jonilson, etc eram ruins?, Se tivessem dado oportunidades, dado cancha, burilado esses jogadores, os mesmo hj estariam com crtza no time principal. Espero q agora com esse novo CEO, ele perceba q temos q investir e usar a base, e q oriente a comissão técnica e o próprio técnico a fazer isso.
Não serem titulares tudo bem, acho que é um processo que eles tem que passar e conquistar o espaço, mas como isso vai acontecer se os caras sequer vão no banco, se o Remo tivesse atletas de qualidade na reserva, mas aí vale a crítica apesar de todod os méritos ao treinador, não tem como o jonilson ser preterido por Sheldon no banco, o Henrique vigia pra mim o que melhor se aproximava das características do pavani e jaderson e ele insistio com curuá e as vezes adsson, no ataque podia dar mais chance pro felipinho, guty ou Ronald e ele insistiu com kelvin, cachoeira e ribamar, sendo inclusive titular em alguns momentos, aí quando os moleque entram é sempre na podre faltando poucos minutos e se queimam e a torcida engole que os caras não prestam pra jogar no Remo e tem mais paciência com as bombas que sempre vem de fora.
Mto bem cato Ewerton, falou tdo q já venho dizendo há mto tempo…e só complemento seu comentario: emprestam agora 2 jogadores de base azulinos para um time do Paraná para jogar o Estadual de lá com a desculpa q é para dar casca e visibilidade…..MTA BALELA….Quem garante q os mlks vão jogar lá ou vão só ficar encostados??, por aqui já os conhecemos e teriam mais oportunidades, e Segundo: Quer maior visibilidade q a Série B?, é maior casca q jogar partidas do Parazinho é CV pelo menos?
Só pra imprensa de Belém que acha que esses perna de pau da base são bom de bola
O problema da base é que o jogador coloca a camisa do Remo, assina a súmula e a partir dai já começa a achar que é o melhor jogador do mundo e enfia a cara nas baladas de Belém, ai não dá né filho, se eles tivessem cabeça de treinar duro e ter como meta jogar no futuro em grandes ligas como a Inglesa e grandes campeonatos como a Champions, ai sim dava pra dar continuidade, até por que a oportunidade é única e quando chegar têm que correr até os pulmões saírem pela boca e jogar comendo grama, mas quando o treinador coloca o moleque corre parece que tá com tênia.