Ricardo Catalá e Thiago Gasparino – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Ricardo Catalá e Thiago Gasparino – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

O técnico Ricardo Catalá foi apresentado oficialmente no Baenão neste sábado (27/05). O novo comandante do Remo chega com a missão de recolocar a equipe nos trilhos e mudar o cenário na Série C do Brasileirão.

A primeira missão do treinador à frente do time será nesta terça-feira (30/05), a partir das 20h, contra o Confiança (SE), no Baenão. O jogo é válido pela 5ª rodada da Série C e terá transmissão ao vivo pela DAZN. Clique aqui para fazer sua assinatura agora.

Para sua estreia no Leão, Catalá explicou que não vai ter muito tempo para treinar e que serão feitos poucos ajustes.

“Penso que o jogador é o jogador em qualquer lugar e ele é a peça angular do projeto esportivo. Então, o que temos que fazer é qualificar os ajustes necessários, para que a equipe possa retomar o bom trabalho que já fez ao longo desse ano. Que possamos fazer os ajustes nos treinos, não temos muito tempo para a próxima partida. Em um primeiro momento, é quem está em condição de jogar. Em cima disso, estrategicamente, ser eficiente no jogo”, disse.

Ricardo Catalá chegou a Belém na sexta-feira (26/05) e logo foi ao Baenão acompanhar a disputa do título do Campeonato Paraense. O Remo ganhou no tempo normal, mas acabou sendo derrotado nos pênaltis. Apesar disto, o novo comandante azulino ficou impressionado com a força da torcida.

“Para mim, é uma honra poder dirigir um clube do tamanho do Remo. Quando saí de casa, minha esposa disse: ‘não vai se apaixonar por ninguém’. Ela sempre fala quando saio de casa. Liguei para ela ontem (sexta-feira) depois do jogo e disse assim: ‘Tenho uma notícia boa e uma ruim para te dar’. Falei que a ruim era que ‘já me apaixonei’ e a boa era que me apaixonei pela torcida. É incrível o que o torcedor fez no jogo. O torcedor, talvez, não sei se ele tem a dimensão do quanto ele é importante nesse processo”, afirmou.

Ricardo Catalá tem 41 anos e é natural de São Paulo (SP). Treinador profissional desde 2018, ele acumula passagens por equipes como RB Brasil (SP), Operário (PR), São Bernardo (SP) e Guarani (SP). Seu último trabalho foi no Mirassol (SP), onde levou a equipe ao título da Série C do ano passado e, consequentemente, ao acesso para a Série B.

“Sei que minha carreira é emergente, mas não tenho dúvida em relação a minha competência e, em nome dessa competência, faço um pedido ao torcedor, que ele nos incentive e nos apoie. Que ele empurre nossa equipe adiante, nos momentos de maior dificuldade da partida”, pediu.

“Ontem (sexta-feira) ele fez a diferença. Espero que o torcedor compreenda o papel que ele tem. Agora, que todo mundo entenda que tem um papel nesse nessa retomada e que o torcedor não é o nosso 12º jogador, é o camisa 10 e faixa (capitão) do nosso time. Ele é quem empurra, quem cria atmosfera, quem dá segurança ao jogador. Então, peço que eles venham ao estádio, que nos incentivem e que tenham a capacidade de deixar o que passou para trás, para que possamos juntos criar uma nova história”, completou Catalá.

“Penso que o elenco é um bom. Obviamente que tem muitas coisas que só vou conseguir detectar com mais clareza no dia a dia, a partir do momento em que começar a interagir com os jogadores e começar a ministrar os treinos, vou poder dizer se existe a necessidade de algum movimento (de contratação) e esses movimentos vão ser discutidos internamente a direção, para que possamos fortalecer o que já tem aqui, que é muito bom. Acho que a equipe tem uma identidade desenvolvida”, destacou o treinador.

Confira mais trechos da apresentação de Ricardo Catalá:

Diagnóstico do elenco

Já fiz uma análise de tudo. Aquilo que for movimento de contratação do clube, atuação do clube no mercado, vai ser discutido internamente com a direção, para que a direção possa trabalhar em paz e possa fortalecer aquilo que já é bom.

Foco no trabalho

Sou apaixonado pelo que faço. O torcedor, se ele quiser me encontrar, ele pode vir aqui das 07h às 20h, vou estar aqui todos os dias, mais de 12 horas por dia. Trabalhar é minha vida, meu envolvimento com o trabalho é visceral. Ninguém no clube vai trabalhar mais do que eu, para que possamos juntos construir uma nova história, uma história de recuperação, para atingir o primeiro objetivo, que é estar entre os 8 (classificados).

Trabalho psicológico com os jogadores

O atleta de futebol, não dá para dividir ele em físico, técnico, psicológico, tático. Acho que ele é tudo. Ele é um ser humano e, como todo ser humano, o aspecto mental é importante, mas não só ele. Acho que o jogador precisa ir para o jogo bem informado e bem treinado para executar as tarefas com segurança e que, obviamente, o aspecto mental dê a sustentação para ele fazer isso em paz. Outra coisa que precisa ser levada em consideração é que cada jogador é um atleta diferente, ele sente diferente, ele pensa diferente. Então, essa conversa é muito mais individual, muito mais direcionada do que uma receita de bolo.

Promessa à torcida

Penso que, como torcedor, quando saio da minha casa e vou para o estádio ver a equipe, entrega, dedicação, compromisso e competitividade não podem faltar. Isso posso prometer para o torcedor, que será uma marca do trabalho.

Globo Esporte.com, 27/05/2023

6 COMENTÁRIOS

  1. Seja bem vindo mas não se deixe levar pelo canto da sereia pq se estivesse td ok não precisaríamos de vc.

  2. FAZ UM FAVOR CATALA, TIRA VINICIUS, JEAN SILVA, LUCAS MENDES, LEONAN, E UCHOA, MUDA O TIME, JOGADORES SEM COMPROMISSO COM O CLUBE NO MOMENTO.

  3. Que o seu trabalho seja abençoado Catalá! E com isso levar nosso amado Leão ao lugar que ele e nós torcedores merecemos.

  4. Tem que falar para os jogadores que queremos ver desempenho e vontade de vencer, e não jogadores para desfilar em campo, queremos raça e vitórias

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