Mauro Humberto Soares e Edson Cimento
Mauro Humberto Soares e Edson Cimento

Se tem uma coisa que o torcedor do Clube do Remo se orgulha é ostentar a quantidade de ótimos goleiros que já vestiram a camisa 1 do Leão. A relação, se formos colocar de forma minuciosa, é bem extensa!

Do uruguaio Véliz, na década de 50, ao surinamês François Thim, nos anos 60, passando pela dupla histórica Dico e Edson Cimento, nos anos 70, assim como Vagner Xuxa, Clemer, Luis Carlos, Adriano e, atualmente, Vinícius – maior ídolo na atualidade.

Na noite desta quarta-feira (08/02), no Salão Nobre da Sede Social do Clube do Remo, aconteceu o lançamento do livro “Edson Cimento – O Melhor Goleiro do Brasil em 1977”. O evento contou com a presença do ilustre e histórico goleiro, do autor Mauro Humberto Soares e de grandes ex-atletas azulinos que atuaram ao lado de Cimento ao longo de sua trajetória no Baenão.

O livro foi idealizado pelo escritor Beto Brandão, que passou anos pesquisando sobre a carreira de Edson Cimento, paraense que foi premiado com o prêmio “Bola de Prata”, da Revista Placar, como melhor goleiro do Campeonato Brasileiro de 1977.

Este é o segundo evento que promove o lançamento do livro. O primeiro aconteceu no último mês de dezembro, em Capanema, região nordeste do Estado, que é a terra natal do ex-goleiro azulino.

“Tive a honra de concorrer com nomes consagrados do futebol, como Waldir Peres, Carlos, além de Emerson Leão, jogadores de Copa do Mundo, que defenderam nossa Seleção. Quem poderia imaginar que eu seria escolhido o melhor?”, lembrou Edson.

“Sem palavras por tudo que aconteceu na minha vida, um pobre goleiro, cheio de sonhos, que deixou a cidade natal para morar no Jurunas, em Belém, sem ter nada. Tenho orgulho de tudo e agradeço ao Beto Brandão, por ter me escolhido”, contou.

Em sua carreira, além do Clube do Remo, Edson Cimento também defendeu a Tuna e o Paysandu. No entanto, foi no Baenão onde ele viveu os melhores momentos atuando com a camisa 1.

Atualmente com 68 anos de idade, o goleiro continua sendo o único atleta paraense a receber a “Bola de Prata” atuando por um clube local.

O livro está à venda na sede do Clube do Remo e custa o valor de R$ 50.

https://twitter.com/ClubeDoRemo/status/1623714106980048898

Diário Online, 09/02/2023

3 COMENTÁRIOS

  1. MERECIDA homenagem.
    Sou dessa época.
    Não tenho certeza, mas o apelido “Cimento” deve ter relação com a cidade de Capanema. Havia na época um outro Edson, o Edson Borracha, daí a diferenciação.

  2. Tive o prazer de ver este Goleiro BOLA DE PRATA em campo,simplesmente memorável,neste ano,conseguiu colocar o MELHOR GOLEIRO que o Remo teve(DICO)no banco de reservas e se consagrou no arco Azulino,sendo melhor que Leão,Carlos e etc.

  3. Vale ressaltar que DICO foi eleito em 1972 a melhor media de regularidade,e seria o BOLA DE PRATA do ano,porém,perdeu para Leão (Palmeiras) por uma partida a menos disputada que este(critério da Revista Placar);Leão tinha mais partidas disputadas na competição(uma)!Lembro tbm que este ano,Aranha(Lateral)foi eleito o BOLA DE PRATA de placar .Portanto,somente o Rei do Norte possui tamanha façanha em toda a região Norte do Brasil.

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