Ricardo Gluck Paul – Foto: Sílvio Garrido
Ricardo Gluck Paul – Foto: Sílvio Garrido

As semifinais do Campeonato Paraense de 2023 deram o que falar. Os dois jogos tiveram reclamações após as marcações de pênaltis. No jogo entre Remo e Cametá, as imagens mostraram claramente que houve o toque da bola no braço do defensor cametaense, mas na disputa entre Águia e Paysandu, o jogador bicolor foi derrubado fora da área.

Em agosto de 2022, o presidente da Federação Paraense de Futebol, Ricardo Gluck Paul, disse que a entidade estava tentando viabilizar o uso do VAR nas fases finais do Parazão 2023. Entretanto, a FPF não conseguiu os recursos suficientes para que o sistema fosse colocado nas quartas-de-final e nem nas semifinais deste ano. Apesar disso, o dirigente garantiu que terá na grande final.

“A garantia do VAR no Estadual sempre foi na final. Com os 2 jogos da final com VAR, íamos tentar buscar o VAR para as fases finais. Então, está mantida a questão do VAR na final, mas não conseguimos implantar nas semifinais por uma questão de orçamento para esse ano. A ideia é que a gente vá implementando aos poucos. Já consigo ver ano que vem uma maior possibilidade de acontecer”, destacou.

“Já existe uma discussão nova que foi apresentada pelo próprio presidente do Remo, Fábio (Bentes), da possibilidade de fases finais serem em jogos únicos. Isso é algo que vai começar a ser estudado pela Federação também para implementação”, disse.

“Por mais que a gente entenda que não pode mudar a forma de disputa por 2 anos, a gente também pode entender que essa forma de disputa, fazendo as quartas-de-final e as semifinais em jogo único, facilitaria muito o entendimento do VAR”, complementou.

Após a partida contra o Paysandu, o Águia de Marabá lançou uma nota criticando a Federação e a arbitragem da partida, anunciando que iria solicitar a adoção do VAR para a partida da volta, marcada para este sábado (29/04), na Curuzu, em Belém, a partir das 19h.

“Entendo que em uma semifinal ou quartas-de-final, quando você tem VAR no jogo de ida e não faz no da volta, há um desequilíbrio. Tem que ter nos dois jogos, essa é a minha visão”, alegou Gluck Paul.

“Então, naturalmente que isso impõe algumas restrições. Vamos ter na final e vamos implementando aos poucos essa extensão da utilização do VAR, que na minha visão é fundamental para proteger o trabalho dos árbitros que, como qualquer profissional, também estão sujeitos a erro”, completou.

“O VAR é uma ferramenta que auxilia a arbitragem a diminuir a incidência de erro. Então, é nesse sentido que a gente pretende trabalhar”, finalizou.

Diário Online, 24/04/2023

3 COMENTÁRIOS

  1. Grandes merda ter VAR…se a pilantragem rola fora e dentro das 4 linhas… armação está sendo articulada. Abre os olhos FB…com essa caricatura de Presidente da FPF, não se pode esperar coisa que preste.

  2. Jogo único na final do paraense?? PQP ! FB vai administrar o clube mas não se mete no futebol , tu só fala bobagem quando dá palpite sobre o futebol !

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