Cametá 1×1 Remo (Muriqui) – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Cametá 1×1 Remo (Muriqui) – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

Cametá e Remo fizeram um jogo de altos e baixos na partida de ida da semifinal do Campeonato Paraense. Alexandre abriu o placar para o time da casa e Raí Lopes descontou em um belo chute de fora da área, deixando o placar final em 1 a 1.

Diante da forte expectativa para o jogo deste sábado (21/04), Remo e Cametá deixaram a desejar, ao menos no primeiro tempo. O gramado, alvo de muita discussão nos bastidores, não estava conforme o prometido e dificultou um pouco na hora da bola rolar.

As principais jogadas fluíram pelo alto e o atacante Pilar foi o primeiro a testar a defesa remista, cabeceando no travessão.

A resposta veio aos 13 minutos, após Lucas Mendes cobrar falta na área e Paulinho Curuá cabecear com perigo.

A partida seguiu equilibrada, com nítida dificuldade dos times em fazer as transições, dada as péssimas condições do “tapete”.

Aos 39 minutos, Pet lançou a bola na área azulina, buscando Pilar. O atacante subiu para cabecear e trombou com Vinícius, que espalmou para fora.

A última chance de perigo no primeiro tempo foi aos 43 minutos, com Pedro Vitor finalizando na rede pelo lado de fora.

No retorno do intervalo, o Remo fez uma mudança no ataque, com a saída de Fabinho para a entrada de Kanu. Por conta do gramado cada vez mais comprometido, o jogo seguiu sem muita correria.

Aos 7 minutos, O Remo investiu pela esquerda com Pedro Vitor, que tabelou com Kanu e, Muriqui, até a finalização de Raí Lopes, que saiu pela direita da meta.

Apesar das condições precárias, o futebol teve alguma melhora, mas o placar se mantinha inalterado, até que o Cametá conseguiu quebrar a barreira.

Em disputa da bola na entrada da área azulina, Rayro recebeu pela esquerda e fez o cruzamento. Vinícius saiu mal do gol e a bola sobrou para Alexandre, que cabeceou encobrindo a defesa azulina. O gol acordou a torcida cametaense e a festa tomou conta do estádio.

Atrás no marcador, o Remo resolveu se impor na partida e, minutos depois, a resposta veio em um chute a queima-roupa de Pedro Vitor, que esbarrou no braço do zagueiro Marcão e o árbitro assinou a penalidade máxima.

Ícaro foi para a cobrança, mas a bola saiu sem força, rasteira e quase no meio do gol, facilitando a defesa do goleiro Pedro. A festa nas arquibancadas novamente tomou conta do estádio.

O Cametá passou a administrar o resultado, diminuindo o ritmo, enquanto os remistas começavam a demonstrar nervosismo com a derrota que se desenhava.

O técnico Marcelo Cabo então fez 2 mudanças, colocando Diego Tavares na vaga de Pedro Vitor e Rodriguinho substituiu Muriqui.

Em sua primeira participação na partida, Diego Tavares quase marcou, cabeceando uma bola na trave.

O Leão ficou mais rápido e passou a pressionar o Cametá no seu campo de defesa. Pouco tempo depois, a bola voltou a beijar a trave, depois do chute forte de Jean Silva pela esquerda da grande área.

As mudanças deixaram o time azulino mais animado e quando todos achavam que a derrota seria inevitável, o Leão conseguiu o gol de empate.

Ronald, que havia entrado no lugar de Jean Silva, tocou para Raí Lopes, que acertou um belo chute de fora da área, sem chance de defesa para o goleiro Pedro, que ficou sem reação e apenas olhou a bola entrar no ângulo, aos 40 minutos.

A partir daí, o jogo ficou eletrizante. O Remo aumentou a pressão em busca da virada no placar, enquanto o Cametá recuou a marcação, se segurando como podia.

Contando com a rapidez de Ronald, o Remo investiu bastante pelo meio-campo, trocando passes em direção à área cametaense, mas a marcação bem posicionada impedia a entrada cara a cara com o gol. Em contrapartida, os cametaenses não respondiam na mesma intensidade, parecendo satisfeitos com o placar.

O empate não foi o melhor resultado para os donos da casa, já que a decisão ficou para o jogo de volta, no dia 30/04, no Baenão. Uma vitória simples leva os azulinos para a final do Parazão. Um novo empate força a decisão nas cobranças de penalidades.

Cametá – 1
Pedro Henrique; Osvaldir, Marcão, Tailson, Rayro; George, Léo Pará (Wendell), Ryan, Alexandre (Guilherme); Pet (Cristian) e Pilar. Técnico: Rogerinho Gameleira.

Remo – 1
Vinícius; Lucas Mendes, Ícaro, Diego Ivo, Raí Lopes; Anderson Uchôa, Paulinho Curuá, Jean Silva (Ronald), Pedro Vitor (Diego Tavares); Muriqui (Rodriguinho) e Fabinho (Kanu). Técnico: Marcelo Cabo.

O Liberal.com, 21/04/2023

5 COMENTÁRIOS

  1. Concordo,Muriqui entrou para passear em campo,errou passes,mal posicionado,péssimo;Vamos treinar PENALIDADES e bolas ALÇADAS EM NOSSA ÁREA!!!!

  2. A culpa nao e do Muriqui e sim desse professor pardal ! Que fica inventando tendo Rodriguinho p jogar no meio,soares.Remo 100% o que esta acontecendo com Soares ainda esta no plantel ou esse tecnico e maluco mesmo ?

  3. Time mal escalado e formação não treinada! Melhorou um pouco com o Rodriguinho, mas o que mais me preocupa é a zaga, o gol do Cameta já foi uma lambança com vários jogares do Cameta livres para finalizar, mas durante o jogo este tipo de falha de posicionamento foi constante, só ver a bola na trave e a cabeçada sozinho que eles deram no começo do jogo.

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