Paysandu 1×1 Remo (Brenner, Everton Sena, Pingo e Bruno Alves)
Paysandu 1×1 Remo (Brenner, Everton Sena, Pingo e Bruno Alves)

Mesmo com embaraços, convém ao Paysandu e mais alguns, mas não convém ao Remo e a muitos outros. A Copa Verde 2022, disputada entre outubro e novembro, já entra em clima de competição e rivalidade logo na ideia.

É um remendo da CBF no calendário, com o risco de ser impedida pelas imposições legais do Estatuto do Torcedor. Apesar disso, a entidade busca um jeitinho para burlar o prazo mínimo de apresentação da tabela base e regulamento.

O time bicolor quer a realização da Copa Verde já por estar com o time montado e em pleno ritmo de competição. O Remo torce por datas posteriores e tem a solidariedade de Cuiabá (MT), Vila Nova (GO), Manaus (AM), entre outros.

Cada um está focado no próprio umbigo, inclusive a CBF, que mais se desincumbe do que promove a Copa Verde.

CBF paga pela omissão

É pelo tratamento nada responsável à Copa Verde que a CBF segue pagando a conta. Uma competição tratada como permanente incerteza no calendário, que o marketing da instituição despreza, apesar do apelo da sustentabilidade, agora prometida sob a condição de manobras para descumprimento do Estatuto do Torcedor.

Assim, obviamente a Copa Verde teria mesmo que ser custeada pela “madrasta” CBF, na falta de patrocinadores. Afinal, que empresa vai associar sua marca a um produto que a própria gestora trata como subproduto, sem compromisso?

A omissão das Federações permite o “nojo” da CBF ao futebol da Amazônia e do Pantanal, que se reflete em migalhas nas cotas de participação dos clubes.

É triste constatar que a Copa Verde já não está tão “verde” e que vai apodrecendo na árvore antes de amadurecer. Falta o “adubo” do compromisso.

Comissão técnica

João Neto (técnico), Rafael Raposo (preparador físico), Erick Cavalcante (fisiologista) e Caíque Silva (analista de desempenho) são os nomes da comissão técnica que está de prontidão no Baenão, caso o Remo resolva participar da Copa Verde.

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 25/08/2022

11 COMENTÁRIOS

    • Sou crítico desse jornalista, mas dessa vez Carlos Ferreira foi imparcial em seus pensamentos e justo em sua abordagem nessa reportagem.

  1. Se o REMO conseguir através de contrato curto ou ate mesmo contrato por partidas uns 12 jogadores que estiveram ou ainda estão em algum clube treinando mas sem ser aproveitado em seu clube em atividade eu creio que dá tranquilamente para formar um bom TIME pra esa COPA VERDE

    • Não existe contrato curto ou por partida. A Lei Pelé estabelece um mínimo de 3 meses de contrato. Qualquer coisa menos que isso é acordo de rescisão, nem que seja previamente acertado entre as partes.

  2. Um Time para ser bi campeão da Copa Verde precisa de excelente Goleiro uma boa defesa e um ataque regular e isto o Leão tem condições de montar agora dizer que vai com tudo para se bi depende do primeiro duelo que deve ser no Mangueirão, e nem o Mangueirão terá condições de receber os aproximadamente 60.000 torcedores que irão lotar o Estádio no duelo de abertura e podem ter certeza que o Leão vencerá o Paysandu na final e levantará a taça de bi da Copa Verde. O Leão tem o direito de fazer o duelo de abertura porque é o atual campeão da Copa Verde. Preparem um Time com a base e com bons valores que disputaram o Paraense que a torcida vai empurrar o leão rumo ao bi da Copa Verde.

  3. Tem que jogar a CV sim. Bora colocar a base pra jogar pô. Ninguém vai cobrar título dos moleques mas tem q jogar sim pra ver se consegue garimpar alguém pra próxima temporada invés de ficar gastando dinheiro contratando essas perebas do campeonato paulista que não jogam merda nenhuma !

  4. Fábio Bentes, VENDE O REMO. Um clube empresa é o que o Remo precisa. Ou então vai sempre ficar nessa de “chove mas não molha” CLUBE EMPRESA. Essa é a solução para um futuro melhor para o Clube do Remo. E que venham título inéditos!

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