“O futebol é uma caixinha de surpresas” é uma frase corriqueira no ambiente futebolístico, que se aplica perfeitamente na carreira do volante Pingo.
Morador do bairro do Distrito Industrial, em Ananindeua, o jogador encarou as dificuldades em casa, o corpo franzino e a desconfiança da exigente torcida do Remo e atualmente é um dos destaques no time do técnico Felipe Conceição na Série B do Brasileirão.
Atualmente machucado, Pingo participou de um “podcast” com a turma da comunicação do Remo e revelou momentos difíceis ao lado de sua mãe, comentou sobre seus sonhos para o futuro e relembrou a início no como goleiro no Comercial, equipe amadora de Ananindeua, antes da chegada ao Leão, em 2017.
Pingo e sua irmã foram criados por sua mãe, sem a presença do pai. Apaixonado por futebol, o atleta sempre teve o apoio da mãe no sonho de ser um jogador e atualmente tenta retribuir o carinho e dedicação que teve na sua criação. O jogador revelou momentos difíceis, mas nunca deixou de sonhar e acreditar em dias melhores.
“Minha mãe sempre esteve comigo, sempre me apoiou. Fui criado só por ela, junto com minha irmã. Ela que me incentivou e esteve ao meu lado. Lembro que, antigamente, ela deixava de tomar café para me alimentar e ir bem ao treino. Isso me inspira muito, dá mais forças para correr atrás e dar a ela uma vida boa”, disse.
Pingo se chama Ariel da Silva e ganhou o apelido quando jogava no Comercial. Por ser pequeno demais entre os jogadores com mais idade, as camisas “viravam um vestido” e ele foi logo “batizado” no mundo da bola, pois era um “pingo de gente”.
Antes de ser volante, Pingo tinha o sonho de ser goleiro e começou no futebol dessa forma, mas a baixa estatura fez o treinador mudá-lo de posição. O jogador chegou ao Remo em 2017, após jogar contra o Remo, no Baenão, sendo um dos destaques na partida, que renderam a ele um convite para defender o Leão.
“Comecei como goleiro. Era pequeninho mesmo, mas queria ficar no gol. Gostava de fazer aquelas pontes, mas o treinador disse que não daria certo no gol por ser muito pequeno e me botou na zaga. Fui jogar como atacante também, marquei alguns gols, mas depois fui para volante. Cheguei ao Remo em 2017 e dei sequência”, comentou.
Aos 19 anos e com contrato até 2023, Pingo já é uma realidade no Baenão. Em 2019, quando subiu para o profissional, atuou em 2 partidas. Em 2020, jogou 8 vezes. Na temporada 2021, Pingo entrou em campo em 17 oportunidades e marcou o seu primeiro gol como profissional, na derrota do Remo de 3 a 1 para o Brusque (SC), em Santa Catarina.
O Liberal.com, 29/10/2021
Deve voltar no lugar do A.Uchoa q está suspenso!
Pingo tem talento suficiente para ser titular do Leão. Tenha primeiro fé viva em DEUS meu amigo, depois tenha fé em você. A torcida do Leão acredita em você.
Do atual elenco Azulino, compostopor 38 jogadores, doze atletas têm sua origem na base Remista.
Daria até para escalar um time U-23, senão, vejamos:
1- Lucas Mozart.
2- Warley, Kevem, Ely e, Ronald.
3- Pingo, Henrique, Pedro Paulo e, Tiago Miranda.
4- Wallace e, Tiago Mafra.
Ainda sobraria o Lailson, que retornou da experiência no sul do País.
Isso já é uma demonstração de capacidade de preparar atletas de bom nível, dentro de casa.
Com a aquisição do CT e, sua completa estruturação, é de se imaginar um futuro próximo brilhante para o Clube do Remo.
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