Brusque-SC 3×1 Remo (Lucas Tocantins)
Brusque-SC 3×1 Remo (Lucas Tocantins)

Os sinais de alerta estavam postos há pelo menos 7 rodadas. O time azulino parou de evoluir. Pior: regrediu no aspecto coletivo, com visível queda de rendimento individual de jogadores importantes. Na sexta-feira (15/10), em Brusque (SC), a situação desandou em 45 minutos. Depois de um bom primeiro tempo, com vitória parcial de 1 a 0, o Remo sucumbiu à pressão adversária e permitiu a virada na etapa final.

As cenas de relaxamento e falta de apetite competitivo apareceram na segunda metade da partida, permitindo que o time sofresse a virada. Com o resultado, o Remo se prepara para passar por sofrimento, risco e dramaticidade para garantir permanência na Série B.

O que se viu no segundo tempo foi seguramente a pior atuação remista sob o comando de Felipe Conceição. Em determinados momentos, após ter sofrido 2 gols em 3 minutos, o Remo parecia tão perdido em campo que se expôs ao risco de sofrer uma goleada.

O Brusque (SC), mesmo sem exibir brilho especial, redobrou sua presença no meio-campo, botou bola na trave, perdeu um pênalti e armou seguidos contra-ataques, sempre levando muito perigo. Pode-se dizer que o Remo foi um time enquanto Pingo esteve em campo, e outro sem ele.

Com a lesão sofrida pelo volante, Anderson Uchôa, voltando após quase 2 meses no DM, foi lançado para cuidar do primeiro combate. Não funcionou, pelo simples fato de que estava visivelmente fora de ritmo.

Para piorar, o outro volante, Arthur, escolha insistente de Felipe Conceição, não acertava nenhum passe. Marcos Júnior, idem.

Os laterais pareciam fincados no chão, sem avançar por força da presença de atacantes rápidos (Garcez, Edu e Thiago Alagoano) na intermediária do Remo.

Expostos aos contragolpes do Brusque (SC), os zagueiros Kevem e Marlon tinham que partir para o embate direto. Lucas Siqueira permaneceu no banco. Seria a escolha mais lógica para o lugar de Pingo. O time catarinense ainda fez o 3º gol em lance de completa bagunça defensiva do Remo.

As poucas faltas conseguidas foram cobradas com desleixo por Felipe Gedoz, algo já corriqueiro na atual campanha. O meia também desperdiçou um pênalti, mesmo diante do atacante Edu improvisado como goleiro. No rebote, Jansen fez o gol, mas o lance foi invalidado.

Jefferson, Neto Pessoa e Ronald substituíram Marcos Júnior, Victor Andrade e Arthur, mas pouco puderam fazer diante da inoperância do meio-campo. Enquanto errava muito na frente, Thiago Rodrigues pontificava como grande nome do time no jogo, com 4 excelentes intervenções.

Blog do Gerson Nogueira, 17/10/2021

9 COMENTÁRIOS

  1. O Leão não possui volante de marcação para proteger a zaga.
    As bolas paradas do Remo ( escanteios e faltas ), não existem.
    O Lucas Tocantins, Vitor Andrade ou até mesmo o Jefferson precisam de receber algumas vezes, lançamentos e/ou viradss de bola, mas ninguém realiza estas jogadas. Estes atacantes são velozes e precisam disso.

    • Este treineiro só sai se ele pedir pra sair como aconteceu com Bonamigo pois o pamonha do presidente não tem personalidade forte para demitir jogadores e diretores de futebol.

  2. Cadê os defensores do Nasp, o Uchôa voltou pro DM, que recuperação é essa.
    “Romercio vai ficar em transição”, ele vai ficar em transição até o fim do ano.
    Com a palavra , Fábio Bentes.

  3. Não entendi essa Remo 100%, não estava tudo dominado, era uma questão de tempo, cinco partidinhas para para o vento soprar a favor do Remo. O FB, tirou o L. Siqueira no último jogo, mas, ficou com Marlon e Gedoz, antes ele jogava com menos dois, agora joga com menos quatros, Gedoz, Marlon e mais dois na retaguarda do Marlon, assim mano vai ficar difícil, que lasqueira!

  4. O Uchôa voltou para tratar de outra contusão, sofrida naquele manguezal de Santa Catarina, não é a mesma que o levou ao NASP anteriormente.

  5. Não vou tirar os deméritos que o time tem, mas foi notável que contra o Brusque novamente o Remo foi roubado na cara dura pela arbitragem e VAR.

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