Julio Rusch
Julio Rusch

Um dos candidatos a titularidade no meio-campo, o volante Júlio Rusch foi apresentado oficialmente pelo clube na tarde desta terça-feira (15/07). No primeiro contato com a imprensa, o reforço azulino revelou que desde o início quis atuar pelo Remo.

“Logo que surgiu a oportunidade de vir para cá, falei com meus agentes que queria vir. Foi o calor da torcida. É um clube grande, não que Londrina (PR) e Coritiba (PR) não sejam, mas o gosto da torcida por futebol, o estádio sempre lotado e esse calor humano é muito legal. Viver uma experiência diferente também, isso proporcionou a minha vinda para cá”, disse Júlio.

“Vim em um projeto de carreira, mas também vim pensando em conquistar o acesso com o Remo para a Série B e os títulos do (Campeonato) Paraense e da Copa Verde, se ela for acontecer mesmo. Temos que pensar grande. O Remo tem uma camisa pesada no futebol nacional. Além de dar uma alavancada (na minha carreira), fazer uma história aqui também e porque não criar raiz? Seria bacana”, completou.

Hoje, o Remo possui 8 volantes para brigar por 3 vagas no time titular. Entretanto, além de Júlio, apenas Laílson e o recém contratado Lucas Siqueira são canhotos, característica que foi um dos pedidos do técnico Mazola Júnior em sua chegada ao Remo. Em relação a isso, o novo volante do Remo acredita não ser vantagem, mas sim uma disputa boa pela posição.

“Equilibra bastante nos treinamentos e vai equiparar muito a disputa com grandes jogadores. Agora com 5 substituições, isso vai agregar muito. O que vai determinar isso (titularidade) é o dia a dia, o treinamento. Quem vai optar por isso é o treinador Mazola. Quem ele optar, vai ter que estar preparado para jogar”, falou.

Esta será a primeira vez que o volante de 23 anos vai trabalhar com o técnico Mazola Júnior. Apesar da “novidade”, ele revela já conhecer o estilo de jogo do comandante e que as “referências” são boas.

“Já enfrentei ele. Não trabalhei com ele, mas trabalhei com vários jogadores no Londrina (PR) que trabalharam com ele. Ele gosta de um time muito ofensivo. Vim para contribuir e para buscar meu espaço, sei que vai ser uma disputa boa pela vaga de volante”, disse.

Júlio citou que um dos fatores que o fez querer atuar pelo Remo foi o Fenômeno Azul. Porém, por conta da pandemia do novo coronavírus, o volante terá que esperar mais um pouco para encontrar o torcedor azulino nas arquibancadas do Baenão ou do Mangueirão.

Apesar disso, ele acredita que o trabalho psicológico será fundamental para “superar” a ausência do torcedor no estádio.

“Pesar, no dia de jogo, vai pesar, porque a torcida do Remo é fanática pelo clube. Vai ser um empecilho, mas temos que trabalhar no nosso psicológico no dia a dia nos treinamentos. Não atrapalhou. O Remo é um clube de grande expressão no futebol nacional e também pelo fato de conversar com um monte de jogadores que já estiveram aqui e falaram que poderia vim de olho fechado que o clube era bom”, contou.

Outro fator que vem “pesando” nesses primeiros dias em Belém é o calor. Acostumado com as baixas temperaturas no Sul do país, Júlio disse que precisará de mais alguns dias de adaptação com o clima desta época do ano na cidade.

“O que está pesando muito é o calor. Aqui é muito quente. Isso que está pesando bastante. Vim de Coritiba (PR), lá estava 5°C. A hora que pisei no aeroporto aqui, estava 38°C. Mais uns 5 dias e vai dar para se adaptar bem. O calor aqui vai ser uma dificuldade, mas vou ter que me adaptar o mais rápido possível, e uma Série C que é mais pegada também. No dia a dia, com o professor Mazola toda hora dando conselhos no treinamento, vou me adaptar o mais rápido possível”, finalizou.

Roma News, 15/07/2020

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