Baenão
Baenão

O estádio azulino completa 103 anos no próximo dia 15/08, com grandes eventos na história. Este ano, não haverá público, mas capacidade atual está em 13.792 lugares, dentro dos critérios de segurança estabelecidos por lei.

Na década de 1970, quando não havia controle do poder público, o Baenão chegou a receber até 33.487 torcedores, em um Re-Pa do Campeonato Brasileiro. Esses números indicam o imenso risco da superlotação de estádios em Belém nos anos 70, como no Re-Pa da estreia do bicolor Darío, com mais de 60 mil pessoas no Mangueirão.

Com a segurança nos estádios também avançou a civilidade do público, de tal forma que futebol em Belém já chega a ser programa de família. Faltam avanços mais significativos no controle sobre as “torcidas organizadas”, para banir os grupos violentos que ainda se enfrentam nas ruas.

Essa preocupação está projetada no que virá nos clássicos do Baenão e Curuzu, enquanto o Mangueirão estiver em obras, até julho de 2022.

Felizmente, os clubes se convenceram das suas obrigações nos eventos, depois de uma longa e estúpida resistência ao Estatuto do Torcedor. Também nunca será demais citar o advento do Juizado do Torcedor, com punição imediata aos infratores, ainda no estádio, como marco das transformações. Se o futebol é mesmo reflexo da sociedade, eis uma prova de que a negação da impunidade produz civilidade.

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 02/08/2020

3 COMENTÁRIOS

  1. Perfeito e já estava passando da hora de punir esses cabeças de vento brigões que espantam o torcedor civilizado e as famílias dos estádios de futebol,na verdade esses otários que fazem arruaça deveriam ser banidos dos eventos esportivos.

Comments are closed.