Baenão
Baenão

O local onde o Leão poderá mandar seus jogos em 2019 é motivo de “dor de cabeça” aos dirigentes azulinos.

A interdição do Mangueirão, após queda do reboco do teto e a reforma do Baenão, deixaram o time remista sem local para jogos o Campeonato Paraense, mas algumas parcerias podem mudar o rumo e o estádio azulino poderá receber partidas a partir da Série C.

É o que espera o diretor de futebol Dirson Medeiros, que aguarda ansioso por uma parceria entre o clube um patrocinador forte para custear a reforma do centenário Baenão e de suas dependências.

“Temos um parceiro remista que está atrás de alguns amigos também azulinos para construir a academia. Com R$ 50 mil, construímos a academia e ela deve sair o mais breve possível. Estamos na expectativa do Baenão, para que agora no mês de fevereiro o (presidente) Fábio Bentes consiga fechar um patrocínio que possa reabrir o estádio em junho”, disse o diretor.

“Infelizmente não dará no (Campeonato) Paraense, mas com toda a certeza servirá para a Série C e Copa Verde. Queremos muito voltar para a nossa casa, palco de glórias e que será muito importante no Campeonato Brasileiro”, completou Dirson Medeiros.

O Remo possui todos os equipamentos da academia guardados há quase um ano em uma área no Baenão. A antiga administração do clube chegou a iniciar as obras da academia, mas parou a obra pouco tempo depois e não deu mais sequência.

Já o Baenão está próximo de completar 5 anos sem partidas oficiais. O último jogo no estádio foi no Parazão de 2014, na vitória azulina por 4 a 0 diante do Independente de Tucuruí. Desde então, algumas campanhas foram realizadas, mas todas sem sucesso, como a do ex-presidente André Cavalcante, que vendeu porcelanatos, mas que não teve efeito algum em obras.

Em 2017, foi criado o projeto “Retorno do Rei ao Baenão” por torcedores que tomaram à frente e realizaram reformas nas arquibancadas da 25 e Avenida Almirante Barroso, além de pequenas obras em outros setores e construções de banheiros.

O grupo ainda trabalha no estádio e se mantém com doações, rifas e com a venda de produtos, como camisas e copos personalizados, entre outros produtos.

O Liberal.com, 17/01/2019