O Remo não conseguiu conquistar o principal objetivo da temporada, que era o acesso para a Série B. Mesmo não dando certo, o clube possui motivos para pensar e projetar um futuro melhor e com atletas do próprio clube.
Diferente de anos anteriores, o Remo conseguiu, até o momento, quitar salários de atletas e funcionários e, mesmo com uma folha enxuta, chegou na última rodada da Série C brigando pela vaga.
Com um trabalho que iniciou na última gestão, o Leão conseguiu dar oportunidades a atletas oriundos da base e 3 deles ganharam destaque com os técnicos João Neto (Netão) e Márcio Fernandes.
O volante Ariel Pingo, o meia Laílson e o atacante Hélio Borges (que também atuou como lateral-direito), são peças importantes que podem ajudar o Remo dentro de campo, mas também fora dele.
Cria das divisões de base do clube, Pingo (17 anos) teve seu contrato renovado até 2023 e quer terminar o ano com a conquista da Copa Verde.
“Foi um ano importante, meu primeiro de profissional. Ter jogado serviu de experiência para ganhar confiança. A Copa Verde é importante e temos a oportunidade de dar a volta por cima no ano”, disse Pingo.
Com passagem pela base do Palmeiras (SP), Hélio Borges saiu de Belém atuando no ataque e voltou jogando na lateral-direita. Com 19 anos, ganhou oportunidades durante a temporada e chegou a marcar um gol com a camisa azulina, o primeiro como profissional, contra o Sobradinho (DF), pela Copa Verde. Agora, Hélio quer se afirmar no elenco e agradece aos ex-treinadores.
“Foi um ano de aprendizado em um clube de massa, tive uma lesão na coxa e consegui superar. Ter entrado nos jogos foi importante para mostrar meu trabalho, que possam acreditar em mim. Estou feliz pelo momento, pelos jogos, pelo gol, que saiu na hora certa. Agradeço também ao Netão e ao Márcio (Fernandes), pessoas que marcaram a minha carreira”, falou.
Outro que teve chances no time de cima foi o meia Laílson. Com 21 anos, o jogador é cria das categorias de base da Desportiva, mas está no Baenão desde 2018. A pressão da torcida não assusta o garoto, que é grato aos técnicos João Neto e Márcio Fernandes.
“A pressão do torcedor é algo bom, nos anima e faz trabalharmos mais, sempre procurando fazer o melhor. Sou muito grato ao Netão, ele me ensinou muitas coisas e abriu caminho para estar aqui, assim como o Márcio Fernandes, que é um excelente profissional. Temos que focar na Copa Verde, pois virou obrigação depois do que ocorreu na Série C”, falou.
Nos últimos anos, o Remo conseguiu negociar alguns atletas da base. O lateral-direito Gustavo, que foi para o Cruzeiro (MG), o zagueiro Kevem, que joga no Paços de Ferreira (Portugal), além dos atacantes Gabriel Lima e Rony, que jogam a Série A do Brasileirão por Avaí (SC) e Athletico (PR), respectivamente.
O Liberal.com, 01/09/2019
Tem que haver renovação na base também, base muito ruim, quando tem oportunidade não respondem. Não sei qual o critério usado para selecionar, só sei que o critério jogar bola não é.
negociar?? tá de brincadeira. a maioria sai de graça e os que não, a preço de banana
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