Rafael Jensen
Rafael Jensen

Ainda na etapa de definição de grupos, um dos pontos que chamaram atenção, quanto às composições dos chaveamentos da Série C, foi a inclusão de uma chave composta com times da região Norte, Sul-Sudeste e Centro-Oeste, devido à quantidade de representantes do Nordeste nesta temporada.

De imediato, para o Clube do Remo, gerou a preocupação em cima da qualidade dos adversários, uma vez que a maioria possui investimento forte, por serem geridos por grupos de empresários.

Ao final da primeira rodada da competição, no entanto, ao menos em tese, foi quebrada essa teoria, já que os times demonstraram limitações em campo, exceto pelo Volta Redonda (RJ), que passeou frente ao Atlético (AC), com 3 a 0. Para o Leão, a partir desta 2ª rodada, outro fator será colocado em xeque, que é a reação do elenco após longas viagens.

No sábado (04/05), os azulinos irão enfrentar o Juventude (RS) no outro lado do país, em Caxias do Sul (RS). Em seguida, irão para Lucas do Rio Verde (MT), para encarar o Luverdense (MT). Essa será a primeira vez que o Remo fará tal trajeto desde que retornou à Série C.

Como visitante, o retrospecto azulino não é favorável. Em 28 partidas fora de Belém na competição nacional desde 2016, foram 14 derrotas, 7 empates e 7 vitórias. Além disso, pesa o fato de o Remo não conseguir engatar uma sequência de triunfos, salvo a conduta com Netão em 2018, quando somou 5 jogos sem perder, com 3 vitórias e 2 empates.

O que pode desmanchar essa marca, é o embalo da equipe após a vitória por 1 a 0 em cima do Boa Esporte (MG), na partida mais contundente azulina no ano, ao se impor durante todo o jogo contra o adversário.

De acordo com o zagueiro Rafael Jensen, que tem se notabilizado como um lateral em qualquer extremidade, especialmente depois da boa atuação na estreia, ao ser participativo tanto na defesa quanto no ataque, dando a assistência para o gol da vitória, o objetivo é continuar evoluindo, independentemente de onde for a batalha.

“Espero que o desenho sempre melhore. Assim como mostramos contra o Boa, quando impomos um ritmo de jogo do começo ao fim. É com trabalho que gente pode vencer e reverter tudo isso”, comentou, ainda falando da nova improvisação.

“Minha posição de origem é zagueiro, mas apesar de ser direito, tenho facilidade pela esquerda. Independentemente da posição que me colocar, tenho as minhas limitações, mas vou sempre contribuir pra ajudar a equipe. Claro que não vai sair jogadas em todos os jogos, mas sempre que puder, vou ajudar da melhor maneira”, disse.

Diário do Pará, 30/04/2019

2 COMENTÁRIOS

  1. Para mim eu nunca vi isso como um problema por quê se na série C estava reclamando da distância mas se o remo estivesse na série B ou na série A estaria fazendo o mesma trajetória ou até maior ainda pela quantidade de jogos.

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