Baenão
Baenão

Após a interdição do estádio Mangueirão pelo Corpo de Bombeiros, na última semana, o assunto “Baenão” voltou a ser foco pelos arredores do Clube do Remo. Principal saída para a equipe que estrearia no próximo domingo (20/01) pelo Campeonato Paraense, em Belém, mas que agora segue sem definição, o alçapão azulino há anos não é opção viável de jogos na capital para o time profissional.

Ocioso desde 2014, época em que teve as acomodações da Travessa das Mercês demolidas, na gestão do ex-presidente Zeca Pirão, com promessa de criação de camarotes e área vip, o que consequentemente culminou em uma série de prejuízos estruturais nas áreas adjuntas, a falta do estádio Evandro Almeida, que ainda segue sem previsão de reabertura, tem sido fator determinante nos insucessos do clube nas temporadas passadas.

Em processo de definição de local para a realização das partidas como mandante, o dano para o Leão vai da logística ao financeiro, além do próprio rendimento frente aos adversários. Só para se ter uma ideia, das 10 últimas partidas realizadas no “caldeirão azulino” válidas pelo Parazão, entre 2012 e 2014, o Remo venceu 8 e empatou 2.

As demais administrações do Remo também tiveram parcela de culpa para a inutilização do local. A bagunça interna, que contou com renúncias, “mandato tampão” e gestões temerárias, corroborou para a agravação do caso, inclusive, com o estádio interditado pelos Bombeiros.

Atualmente, a principal concentração de esforços é na restauração e reparação na arquibancada da Avenida Almirante Barroso, por abrigar diversas salas e o vestiário dos visitantes. Os processos estão avançados, mas o mesmo não vale para a entrega total.

“Não há uma previsão de reabertura. Hoje temos duas opções, que é fechar o patrocínio com uma cervejaria, após o término desta que hoje é parceira; e fechar com um empresário que esteja disposto”, disse o diretor de estádio André Malcher.

“É um procedimento delicado, mas que está sendo feito na medida em que conseguimos reforços. Para o Campeonato Paraense é muito difícil, mas vamos trabalhar para que na Série C tudo esteja bem”, completou.

O Baenão precisa se adequar a uma série de exigências de segurança para receber jogos do futebol profissional. A principal é a restauração das salas existentes e criação de novos espaços, por exigência do Estatuto do Torcedor, embaixo da arquibancada da Avenida Almirante Barroso. Com todos os laudos aprovados, ainda assim, o estádio terá limitações, pois sem o sistema de iluminação, as partidas só poderão ser realizadas de dia.

Projeto “Retorno do Rei” é um ponto fora da curva

Há pouco mais de um ano na supervisão das obras no Baenão, o grupo de torcedores à frente do projeto “Retorno do Rei” conseguiu ser mais efetivo que as 4 administrações anteriores do Clube do Remo – Zeca Pirão, Pedro Minowa, André Cavalcante e Manoel Ribeiro.

Através de doações e eventos paralelos, os torcedores angariaram recursos que culminaram com a restauração dos tobogãs da 25 e Almirante Barroso, revitalização na área das Mercês e troca de gramado. Porém, somente o esforço dos idealizadores não trará de volta os dias de glórias do local.

“Estamos fazendo o possível para que seja reaberto, mas é complicado sem recurso”, disse o coordenador do projeto, Raimundo Simão.

Com a realocação dos mandos da equipe para outra cidade, a tendência é que a arrecadação diminua drasticamente, já que o Mangueirão costumava ser um dos pontos de coleta de doação para a compra de materiais.

Outra questão importante que impede a reabertura imediata do Baenão é quanto à iluminação. Sem o sistema elétrico implantado, o time só poderá receber jogos pelo período da manhã ou com o encerramento programado para, no máximo, às 17h30.

A diretoria de estádio preferiu não divulgar os valores que deverão ser gastos para a reforma, mas deve manter a base dos R$ 600 mil, como havia sido estipulado anteriormente.

Diário do Pará, 15/01/2019

7 COMENTÁRIOS

  1. Gente a instituição clube do remo é maior que tudo vamos lá fenômeno azul torcedor do clube do remo em todo pará vamos ajudar o nosso rei voltá pra casa vamos fazer doações de cimento areia dinheiro pra abrir o nosso estádio vamos lá família clube do remo vamos levantá o baenão

  2. Quem não sabia que fonte de renda do Remo é a torcida e o retorno ao Baenão? Nós os torcedores fizemos nossa parte…. se os dirigentes,conselheiros,candidatos a presi,e outros se reunissem naquela época contratasse uma empresa para fazer essa parte que estão fazendo agora,esse estádio ja estaria pronto..mas não, ficaram ai parados brigando entre eles,,não é possivel que esses caras influentes granados todos juntos não poderiam ajudar o remo……agora ja falam que baenão só em Junho…pqp……se a equipe de torceddores nao metesse a cara esse estadio não sairia este ano …porque esperar por esses remistas la de cima ,,,dá caganeira… desanima…….sou socio torcedor muito invocado ………

    • Não tem como, o Remo vive uma crise financeira absurda. A solução é sempre acompanhar o clube, ser sócio torcedor e adquirir produtos autênticos licenciados do clube. O principal é o sócio torcedor. Se tivéssemos vinte mil adimplentes desde 2016 não estaríamos nesta pindaiba braba.

  3. Uma Sugestão para a ausência do Mangueirão:

    Realizar o Jogo no Baenão, com a liberação Mínima de Torcedor.

    Realizar uma grande festa na Antônio Baena, com Telão para Vê o Jogo.

    Cobrar Ingresso para entrar na festa, respeitando as gratuidade: sócio, socio torcedor.. etc.

    Vender Bebia e Comida no Evento, tentar fechar um contrato de patrocínio com uma empresa de Bebida.

    Vender um ingresso diferenciado para a lotação liberada pelo Bombeiro.. fazendo uma venda casada. Ex.. valor de 5.000,00 a 10.000,00 dando direito a gratuidade vitalícia nos jogos… Etc

  4. Nós somos milhões de torcedores. Nesse momento é preciso criatividade por parte daqueles que estão à frente do comando do clube, para criar uma campanha ou projeto que estimule o torcedor a contribuir. Os projetos que foram criados, ainda não impactaram. Estão todos centralizados na capital. Precisa-se de um projeto que se estenda por todo o estado, pelo menos.

  5. Primeiro q torço sempre para a diretoria nova dar certo , pois são pessoas com ideias novas e isso já é algo para dar esperança a nossa nação q já é tão sofrida , devido a essas múmias q passaram por lá. Mas não é possível q ninguém consiga uma parceria com uma empresa ,seja ela privada ou não. Poxa presidente vc deveria ter um plano antes de assumir, vai com uma VALE , uma ALBRAS , uma HEINNIKEN q entrou agora q esta em Benevides agora . Mas pelo amor de Deus se mexem , façam algo novo realmente, nao esperem cair do céu ou os torcedores ajudarem mais ainda. Ou então, façam algo q de fato seja benéfico ao clube e principalmente a nós torcedores
    Vende o remo como Manchester City fez , o Milan fez agora , pois assim entra dinheiro e o clube ganha títulos… q a propósito a anos não temos isso de fato . Algo q deveria ser comum em um time do peso do Remo.
    Remo até a morte …
    Thiago 985438007

  6. OLHA ISSO É UMA PALHAÇADA 5 ANOS PARADO E NADA SE FEZ CAMBADO DE INCOMPETENTES JÁ AJUDEI O REMO DE TODA AS FORMAS E NUNCA VEJO REMO CRESCE SERA QUE NINGUÉM TEM PUNHO O MORAL OU PRESTIGIO PARA ARRUMAR O BAENÃ O SÓ QUEREM SER PRESIDENTE PARA TER E STATOS TO CANSADO DE VER GENTE ENTRAR E SAIR E NÃO FAZER NADA BRINCADEIRA SERA QUE MANINGUE TEM PRESTIGIO PARA FAZER UMA PARCERIA COM ALGUMA CONSTRUTORA OU EMPREITEIRA PARA ARRUMAR O BAENÃ VAMOS GENTE SE MEXER DINHEIRO NÃO CAI DO CÉU

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