O Remo está com seu poder ofensivo na Série C abaixo do esperado. Em 4 jogos disputados, apenas 1 gol foi marcado. Uma situação bem diferente do Parazão, quando fechou a competição com o melhor ataque, com 22 gols marcados em 14 jogos, tendo a média de 1,57 por jogo.
O Leão está indo para seu 5º jogo na Série C e a expectativa é de que esse número comece a ser superado. Todos, sem exceção, reconhecem que o Remo precisa melhorar sua parte ofensiva.
Desde a sua chegada ao Remo, o técnico Givanildo Oliveira tem trabalhado com os atacantes no plano coletivo e individual. Giva sabe do problema que tem tirado o sono e tranquilidade dos torcedores e dos dirigentes.
Se tivesse vencido do Santa Cruz (PE), o Remo estaria em paz, treinando com tranquilidade para o duelo com o Botafogo (PB). O ambiente não chega a ser tenso, mas tem levado a comissão técnica e diretoria a trocar os locais de treinos. Na terça-feira (08/05), o trabalho estava programado para o estádio da Tuna, mas foi trocado para o campo da Base Naval. Os treinos desta quarta-feira (09/05), segundo informação da assessoria do Leão, serão realizados no estádio tunante, ambos pela parte da manhã.
“O time tem seu modelo de jogo. Trabalhamos para manter esse padrão, só está faltando a bola entrar. Tudo é um processo de ajustamento”, comentou o técnico Givanildo Oliveira.
No treino realizado na Base Naval, o zagueiro Mimica não participou devido a uma lesão na coxa. O jogador passou por exames de imagem e não foi identificado nenhum sinal de maior gravidade e o defensor não deve desfalcar o time na próxima partida.
A defesa é o único setor que não dá dor de cabeça ao treinador. Suspenso, o zagueiro Bruno Maia não jogou contra o Santa Cruz (PE). Moisés entrou em seu lugar e foi muito bem, assim como Martony, que substituiu Mimica durante a partida e manteve o nível de pegada da zaga.
O Liberal, 09/05/2018
