Depois dos ciclos de Josué Teixeira e Oliveira Canindé, começa no Remo o ciclo Léo Goiano. É a mais humilde das cartadas na mais importante das missões: o acesso à Série B. Nos próximos 3 meses, os profissionais do Remo vão virar heróis ou serão vítimas de si mesmos, porque o Leão está por conta deles.
O futuro será construído (ou não) em campo, a partir deste domingo (16/07), diante do Fortaleza (CE), na abertura do “segundo turno” do Grupo A na Série C.
Se o Remo está pressionado, o Fortaleza (CE) também vive a sua pressão, em queda de rendimento, sem vencer há 3 rodadas e perdendo posições. A tensão que vai imperar no jogo dá boa chance de êxito ao Remo, desde que funcione bem na marcação e seja eficaz nos contra-ataques. Afinal, a carga emocional do jogo é do time cearense.
A questão é se o Remo terá consistência defensiva nas mãos de Léo Goiano, depois de se mostrar tão vulnerável no “esquema” de Oliveira Canindé. Vejamos.
[colored_box color=”yellow”]O Remo fez este ano apostas circunstanciais em atletas regionais. Era a forma de ter um time barato no Parazão e Copa Verde. Discurso da responsabilidade na gestão. Para a Série C, porém, o Remo se perdeu na gastança mal feita, com péssimas e excessivas contratações, muitas dispensas, salários atrasados, ambiente tenso. Nessa política dos “remendos”, o Leão repete e até agrava erros que o prejudicaram nas últimas temporadas. Assim mesmo, está mantida a esperança do acesso à Série B, que elevaria as finanças e abriria ótimas possibilidades ao clube no marcado.[/colored_box]
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 16/07/2017