Josué Teixeira
Josué Teixeira

Para a temporada 2017, o Remo veio com um projeto ousado e, ao mesmo tempo, fundamental para a saúde financeira do clube. O Leão iria montar um time formado, na sua maioria, por jogadores locais e das categorias de base, que teria o reforço de algumas contratações pontuais.

O experiente treinador Josué Teixeira foi chamado para organizar tudo isso e tentar tirar o máximo de cada jogador. Nestes próximos dias, o Leão terá partidas decisivas para o futuro do grupo, que precisará mostrar força para aguentar a pressão e encarar adversários complicados.

A partir desta terça-feira (07/02), a equipe remista começa a trabalhar visando o maior rival, para o clássico Re-Pa do próximo domingo (12/02), jogo este que costuma ser um divisor de águas durante a competição e que “separa os homens dos meninos”, mas que neste caso, pode apontar quais serão os reais objetivos dos azulinos no torneio.

“Vamos ter essa sequência dura, que vai provar se esse grupo está disposto a sofrer e a disputar as posições, ou é um grupo que não vai conseguir dar uma resposta”, afirmou Josué Teixeira.

Desde que o trabalho começou, o Remo vem, naturalmente, oscilando, em algumas partidas. São jogos muito bons, com muitos gols, até chegar a partidas sem o mínimo de criatividade e orientação tática em campo.

Contra o São Raimundo, no último domingo (05/02), o Leão encarou a primeira prova de fogo e até que se saiu bem, empatando fora de casa, em um jogo aberto, com chances claras para as duas equipes, principalmente no segundo tempo, sem contar o gol mal anulado do garoto Gabriel Lima, que poderia ter aberto o caminho para uma vitória azulina.

Até o momento, o treinador Josué Teixeira está feliz com o trabalho que vem sendo feito e já vem conversando com seus jogadores sobre as partidas decisivas que o Leão vai encarar.

“Já tinha conversado com eles (jogadores) no início da semana. Vamos passar 10 dias de decisões. Era o jogo contra o São Raimundo, o Re-Pa e o jogo contra o Brusque (SC), que é uma decisão, onde precisamos pelo menos empatar o jogo. Estamos vindo bem, com aquele projeto de não enfiar a cabeça no buraco na primeira derrota e nem ficar soltando fogos na primeira vitória”, ressaltou.

Diário do Pará, 07/02/2017