Josué Teixeira e Zé Antônio
Josué Teixeira e Zé Antônio

O primeiro Re-Pa do ano foi cercado de mistério pelas duas partes. O técnico Josué Teixeira comandou alguns treinos secretos, fechados para torcedores e imprensa e deu certo, saiu da partida com um placar favorável de 2 a 1.

Porém, neste “segundo turno”, as coisas vão ser bem diferentes. Ao invés de fechar, Josué quer o apoio da torcida nesta semana de clássico. Mesmo não tendo mistério, os bastidores do jogo já se agitaram com algumas situações, como o local onde cada equipe vai ficar.

Para o próximo domingo (26/03), o Remo chega como líder do seu grupo e invicto, tendo em seus bastidores um bom ambiente. Do outro lado da Avenida Almirante Barroso, mesmo com o Paysandu bem na competição estadual, a pressão em cima do treinador Marcelo Chamusca é grande. Ou seja, uma situação bem diferente daquela no início do Parazão. “São momentos diferentes”, reconheceu Josué.

A propósito, o clima de Re-Pa já começou. Alguns comentáros sobre uma possível briga nos bastidores por causa de banco de reservas e vestiários do Mangueirão já estão rolando, mas Josué tratou de desconsiderar.

“O Remo vai jogar da mesma maneira em qualquer lugar. Se botar para ficar do outro lado, no banco do visitante, a gente fica”, avisou. “Até porque, naquele banco de visitante fui campeão brasileiro (com o Macaé-RJ, em 2014). É um banco que me dá sorte. Onde definirem, a gente vai”, destacou Josué.

Sobre o time, ele espera contar com a volta de alguns jogadores, como o volante Renan Silva e o lateral-esquerdo Jaquinha, que estavam no Departamento Médico. Em relação à escalação, todos saberão em breve.

“Quando definir, até quinta-feira (23/03), todos vão saber. O momento não exige mistério. Além disso, convoco a torcida para vir aos treinos, que vai ser importante ela vir e apoiar”, encerrou.

Diário do Pará, 21/03/2017